Só faz golaço

Deivid aprimora finalização e vira um dos artilheiros do ano

Volante, marcador e uma espécie de cão de guarda da defesa do Atlético, o volante Deivid nunca se mostrou em campo como um elemento surpresa no ataque ou com faro de artilheiro. Desde que subiu para o time principal do Furacão, em 2010, o jogador, até esta temporada, havia marcado dois gols. O primeiro na goleada por 4×0 sobre o Toledo, no Janguito Malucelli, pela sexta rodada do Campeonato Paranaense de 2012. Depois, fez na vitória por 2×0 sobre o América-RN, pela Copa do Brasil de 2014. Só que em 2016 ele resolveu mudar esta história.

Com o gol da vitória por 1×0 sobre o Santa Cruz, no último sábado (4), o volante chegou a quatro tentos marcados só nesta temporada. E todos eles decisivos. Antes, Deivid já tinha feito os dois gols da vitória por 2×1 sobre o Rio Branco, no Gigante do Itiberê, na terceira rodada do Campeonato Paranaense, e no empate em 1×1 com o Foz do Iguaçu, na Arena da Baixada, pela sexta rodada do Estadual.

Os números chamam a atenção também pelo fato de o volante ser um dos artilheiros do Rubro-Negro em 2016, ficando atrás apenas do atacante André Lima, que já fez nove gols, e do meia Vinícius, com seis. Uma artilharia improvável, mas que o próprio Deivid ressaltou que vinha treinando para melhorar neste sentido.

“Fico muito feliz, é fruto de muito trabalho, confiança e vamos aprimorando aquilo onde antes não éramos eficientes”, disse ele.

Aliás, todos os gols marcado por ele nesta temporada foram de chutes de fora da área. O primeiro diante do Rio Branco, e diante do Santa Cruz foram golaços com chutes colocados. Contra o Foz, também foi um chute forte, mas que contou com a ajuda do goleiro. Somente o segundo contra o Leão da Estradinha é que não foi visualmente bonito, uma vez que ele pegou um rebote e bateu rasteiro e fraco, mas no canto do goleiro. Em 2014, contra o América-RN, ele também havia arriscado um chute da entrada da área e a bola desviou no zagueiro, morrendo no fundo das redes.

O único gol feito com pinta de artilheiro foi justamente o primeiro, contra o Toledo quando ele foi lançado, invadiu a área e bateu cruzado.

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