Pronto para voltar e para jogar. É assim que Lucho González se sente neste período de interrupção do Campeonato Brasileiro. Livre da lesão que o tirou da partida contra o Atlético-MG no último domingo (1), o camisa 3 do Atlético deverá novamente ser titular diante do Atlético-GO, quarta-feira (11), às 19h30, na Arena da Baixada. E o argentino está confiante, mesmo com a sequência recente de resultados negativos.
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Para Lucho, a hora da arrancada no Brasileirão é agora – tal como foi em 2016, quando o Furacão garantiu uma das vagas na Copa Libertadores. “Assim como no ano passado, quando cheguei, estamos brigando por uma vaga na Libertadores”, disse em entrevista ao site oficial do clube, o meia, que completou em setembro um ano de Rubro-Negro. “E temos um time que, assim como no ano passado, domina os jogos e fica com a posse da bola, tentando ser protagonista. Mas podemos melhorar ainda mais nestes últimos jogos”, comentou.
O camisa 3 fala exatamente desse momento ruim do Atlético, que venceu apenas uma das últimas seis partidas. Mesmo assim, segue na oitava posição no Campeonato Brasileiro – o primeiro time fora do grupo da Libertadores. E até por isso Lucho González lembra que há muito campeonato – doze rodadas – pela frente.
“É muito tempo. Sabemos que não podemos mais perder pontos jogando em casa. Nesta temporada, melhoramos o desempenho fora de casa e precisamos vencer sempre como mandante”, afirmou ele.
Os jogos na Arena estão sendo o calcanhar de Aquiles do Furacão neste Brasileirão. Em treze partidas, foram cinco vitórias, três empates e cinco derrotas, um aproveitamento de 46,15%, bem abaixo da média histórica. Para o argentino, fruto também do equilíbrio da competição. “Aqui no Brasil, já foi provado que qualquer time pode vencer o outro, independentemente da posição. Então, temos que estar preparados, focados e concentrados para vencer”, destacou o meia.
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Ainda mais com a disputa ferrenha, que deixa o Atlético a uma posição e cinco pontos do G7, e a nove posições e apenas quatro pontos da zona de rebaixamento. “Está difícil também, com vários times brigando”, resumiu Lucho, que sonha que o momento “um pouco parecido” com 2016, como ele mesmo diz, se transforme em totalmente parecido, com o Furacão terminando o ano com uma vaga na Libertadores de 2018.