Pra lucrar

Conselho quer traçar planos para fazer a Arena lucrar mais

Com a intenção de debater novas formas de lucros com o uso da Arena da Baixada e a fim de potencializar as receitas do Atlético, o Conselho Deliberativo do Atlético se reunirá amanhã para traçar novas deliberações para melhor uso do estádio atleticano. Ainda sem lucrar como queria com o remodelado Joaquim Américo, o Furacão tem ainda uma extensa dívida e que começará a ser cobrada no final deste ano, aumentando assim o passivo do clube.

No final deste ano, o Atlético terá que pagar, de uma só vez, R$ 30 milhões referente ao primeiro contrato de empréstimo firmado junto à Fomento Paraná para que as obras de reforma e ampliação da Arena da Baixada pudessem começar. As parcelas dos outros contratos de empréstimo firmados junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) via Fomento Paraná, já começaram a vencer, mas a instituição financeira estadual não pode fornecer informações sobre o andamento do processo da quitação do passivo do clube.

Depois da Justiça determinar, nesta semana, que o clube ceda para a Prefeitura de Curitiba uma área de 4,2 mil metros quadrados dentro do prédio anexo da Arena da Baixada, resta ainda uma dívida de aproximadamente R$17 milhões do clube com o Município referente as desapropriações dos imóveis em torno do estádio, que foram bancados pelo poder municipal para que o Joaquim Américo fosse reforma e ampliado.

Para cobrar a dívida, a Prefeitura de Curitiba também precisou entrar na Justiça depois da recusa do Atlético em pagar os valores devidos. ‘A primeira ação que entramos já foi dado parecer favorável e, em breve, deverá sair a determinação para que o Atlético faça o reembolso da permuta do valor das desapropriações que, com o reajuste, deve estar na casa dos R$17 milhões’, apontou o secretário municipal de Urbanismo, Reginaldo Cordeiro, que foi secretário municipal da Copa do Mundo no período do Mundial.

Atlético insiste em dividir a conta por três

Ainda sobre o valor total das obras de reforma, que teve seu orçamento final cravado em R$ 346,2 milhões, o Atlético insiste e deverá brigar até o fim para que o valor final seja dividido igualmente com o Governo do Estado e com a Prefeitura de Curitiba. Porém, o convênio tripartite assinado em 2012 é claro e prevê que a divisão seja do valor de R$ 184,6 milhões.

“A atual gestão do prefeito Gustavo Fruet está preocupada em cumprir os compromissos firmados naquele convênio. O Atlético insiste que a divisão tem que ser feita pelo valor total, mas o convênio prevê a divisão do valor de R$ 184,6 milhões”, garantiu Reginaldo Cordeiro.

O agora secretário municipal de Urbanismo do Município lembrou das declarações do presidente atleticano, Mário Celso Petraglia, garantindo que qualquer valor que extrapolasse o valor de R$ 184,6 milhões seria arcado pelo clube. “Temos declarações do Petraglia afirmando que qualquer custo adicional da obra seria absorvido pelo Atlético e é isso que vai acontecer”, falou.

Divisão

Ainda no ano passado, o Atlético informou que não arcaria com o passivo das desapropriações entendendo que essa dívida também teria que ser repartida por três. O clube informou que arcou com as despesas de R$ 7,2 milhões referente ao prédio que pertencia à União e estava jurisdicionado ao Exército localizado na esquina da Avenida Getúlio Vargas com a Rua Buenos Aires. O clube alega que essa quantia corresponde a um terço do valor total das desapropriações.

Além de todas as dívidas maiores, o clube ainda tem o passivo com algumas empreiteiras que trabalham na reforma da Arena da Baixada. Diversas empresas que prestaram serviços ao clube tiveram que entrar na Justiça para cobrar os valores devidos pelo Furacão.

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