Devido à tragédia com o avião que levava a Chapecoense para a Colômbia, que matou 71 pessoas, entre jogadores, comissão técnica, dirigentes do clube e jornalistas, a última rodada do Campeonato Brasileiro foi adiado deste domingo para o próximo, no dia 11. Com isso, todas as equipes perderam uma semana de férias no final do ano, mas ganharam dias a mais para se preparar. Principalmente aqueles que ainda têm objetivos na competição. Caso do Atlético.
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Quinto colocado na classificação, o Furacão luta para terminar no G6. Para isto, depende apenas das próprias forças. Vencendo o Flamengo, na Arena da Baixada, o Rubro-Negro terminará em quinto lugar. Se empatar ou perder, dependerá dos resultados de Botafogo e Corinthians. Por isso, após o cancelamento dos treinos de terça-feira, o time atleticano já retornou às atividades e assim irá até o final de semana que vem.
Um período extra, que não era planejado, mas que pode ajudar o técnico Paulo Autuori a ganhar mais opções para o duelo contra o time carioca. Na quarta-feira, o zagueiro Paulo André foi poupado dos treinamentos, enquanto o lateral-esquerdo Nícolas, que não enfrentou o Corinthians, na semana passada, ainda se recupera de uma fadiga muscular.
Os dois possivelmente não serão problemas diante do Flamengo, assim como qualquer outro jogador que estivesse sofrendo por desgaste físico. Por ser reta final de temporada, o treinador já havia dito que era preciso evitar qualquer desgaste extra por parte do elenco. Com uma semana a mais de treinos, a tendência é que o aspecto físico seja minimizado e o foco maior acontecerá na parte tática.
Nos últimos três jogos, contra Fluminense, Sport e Corinthians, o Atlético foi em campo praticamente com a mesma formação. Foram feitas apenas duas mudanças, com a volta do goleiro Weverton, após servir a seleção brasileira, do primeiro para o segundo confronto, e a saída de Nícolas, com fadiga, para a entrada de Sidcley, da segunda para a terceira partida.
Ou seja, a tendência é que esta base seja mantida para a última rodada, apenas com a dúvida na lateral-esquerda. Algo que vem sendo quase inédito para Paulo Autuori no Furacão. Desde que chegou, em março, o técnico havia declarado que gostava de trabalhar com uma base titular, mas que o calendário brasileiro não lhe permitia isso. Agora, nas últimas quatro partidas, a formação ‘ideal’ pode ser trabalhada.