O clima no Atlético, definitivamente, não é dos melhores. Além dos maus resultados em campo – o time ainda não venceu no Brasileirão e ganhou apenas dois dos últimos 12 jogos, a cobrança da torcida vem aumentando. Tanto que durante e após a derrota por 2×0 para o Santos, no último domingo, os torcedores xingaram e reclamaram bastante. Alguns até tentaram invadir os vestiários pelo estacionamento da Arena da Baixada, mas não conseguiram.

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Uma verdadeira panela de pressão, que pode se acalmar nesta semana. Isto porque o Furacão terá dois compromissos longe de casa pelo Campeonato Brasileiro. Quarta-feira (14), às 19h30, encara o Atlético-MG, no Independência. No sábado (17), às 16h30, pega o Atlético-GO, no Estádio Olímpico, em Goiânia. Chance de se recuperar na competição e, quando voltar a jogar na Arena, poder voltar a contar com o apoio das arquibancadas.

E se depender do retrospecto recente, a confiança de retornar a Curitiba com mais pontos é grande. Se em 2016 jogar como visitante foi um grande problema para o Rubro-Negro, neste ano a situação é um pouco diferente. O time principal atleticano fez 13 partidas fora de casa, somando três vitórias, cinco empates e cinco derrotas. Um aproveitamento de apenas 35,8% dos pontos disputados, mas com um retorno da confiança.

Todos os triunfos aconteceram pela Libertadores e foram fundamentais para o Furacão chegar às oitavas de final da competição. Neste Brasileirão, foram três partidas, com duas derrotas (6×2 para o Bahia e 1×0 para o Coritiba) e um empate (1×1 com o Fluminense). Apesar do baixo desempenho recente, o lateral-direito Jonathan vê como positiva esta semana fora da Baixada, até para que a equipe entre em campo menos pressionada.

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“Se formos analisar os jogos que fizemos até aqui, conseguimos vitórias importantes fora de casa, os resultados estavam vindo, mas a partir de um tempo pra cá não estão vindo nem fora e nem em casa. Conseguimos um ponto contra o Fluminense, em um jogo difícil. Esses dois jogos fora talvez sejam bom pra gente, para jogarmos com mais tranquilidade, ter mais passe de bola e de repente surpreender o adversário, que vai achar que estamos fragilizados”, disse ele.

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Por outro lado, o técnico Eduardo Baptista, mesmo sabendo das críticas da torcida, não abre mão de jogar em casa. Para o treinador, o mando de campo sempre fará a diferença, principalmente quando se precisa vencer.

“Não chegam em boa hora (as partidas fora). Eu gosto de jogar em casa, a Arena joga a nosso favor. Mas temos dois jogos fora que são difíceis e temos que ir concentrados, fazendo o que o Santos fez aqui. Eles vieram por uma bola, jogaram no contra-ataque e temos que ser inteligentes nesse momento, sabendo jogar onde for”, destacou o comandante atleticano.

Independentemente do local da partida, o Atlético precisa ganhar do Galo, uma vez que é um confronto direto. Os mineiros estão em 16º, com seis pontos, quatro a mais que o Furacão.