O segundo semestre sempre é o pior período para os times brasileiros. Enfrentando uma verdadeira maratona de jogos, com até duas rodadas do Campeonato Brasileiro por semana, ou então intercalando com Copa do Brasil e Copa Sul-Americana, até novembro são poucos os clubes que tem tempo para respirar e treinar. Principalmente conforme vão avançando nos torneios mata-mata.
Esta é justamente a situação do Atlético. Vivo na Sul-Americana, o Furacão só volta a jogar pelo torneio continental, contra o Brasilia, nos dias 23 e 30 de setembro. Até lá, serão ainda mais seis jogos pelo Brasileirão em três semanas. Ou seja, nos próximos 30 dias o time entrará em campo nove vezes. Uma tarefa que pode colocar mais uma vez o rodízio do técnico Milton Mendes em ação.
O treinador já destacou que deverá poupar alguns atletas durante a competição nacional – principalmente levando em consideração que internamente a prioridade rubro-negra é a Copa Sul-Americana -. Contra o Internacional, no dia 23 de agosto, foi o primeiro teste do time mesclado, com jogadores como o lateral-direito Eduardo e o atacante Walter poupados, e o resultado não foi nada bom, com derrota por 2×0 diante dos gaúchos.
Porém, a necessidade de preservar o elenco, e até mesmo para dar ritmo para outros, que quando a Sul-Americana retornar serão mais exigidos, fará com que dificilmente o Atlético que está na ponta da língua dos torcedores seja escalado com frequência.
Fala, MM!
“O descanso também é fundamental. Trabalhamos para ganhar sempre, mas não é possível. Esta gestão do plantel é muito importante. Se em cada jogo perdermos um jogador, vai chegar uma hora que não teremos mais jogadores. Confiamos muito em todo nosso plantel”, declarou Milton Mendes, em entrevista após a vitória por 3×0 sobre o Goiás. Para o jogo de amanhã contra o Atlético-MG, o Furacão não terá Otávio, na seleção olímpica, além do lesionado Vilches. Em contrapartida, de volta após suspensão, Kadu poderá ser escalado.
