A vitória do Atlético por 2×1 sobre o Prudentópolis, na última quarta-feira (7), no Newton Agibert, teve uma importância especial para o atacante Ederson. Sem marcar desde o dia 10 de fevereiro, o jogador foi decisivo e fez os dois gols atleticanos da partida. Um alívio para quem é o homem de referência da partida e vinha sendo cobrado, não só pela torcida.
“Como costumo falar, a pressão já vem de casa. Terminou o jogo passado e minha filha mais nova já veio perguntar se fiz gol. A gente ficha chateado em ter que dizer que não, mas eu sei do meu potencial, trabalho bastante finalização, às vezes fico sozinho nos treinamentos batendo na bola. Sei que tenho que melhorar cada dia mais para não errar as chances que errei nos jogos passados”, explicou ele.
E a má pontaria de Ederson parece ser justamente em casa. Até aqui, os quatro gols foram marcados quando o Furacão jogou como visitante, no Couto Pereira, no Olímpico Regional e no Newton Agibert, enquanto na Arena da Baixada ele ainda está em branco. E foi justamente diante da torcida que ele desperdiçou boas chances.
“O Ederson sabe que errou os gols. isso é o mais importante, ele tem consciência e se cobra muito. Um jogo fora de casa, com menor pressão do torcedor ele ficou mais à vontade, as oportunidades surgiram e todos estão muito felizes”, afirmou o técnico Tiago Nunes.
“A gente vem trabalhando forte, fazendo o trabalho da semana forte e estamos criando bastante. Mas estamos perdendo bastante chance, principalmente em casa. Temos que seguir trabalhando para aproveitar as chances”, concordou Ederson.
Agora, ele é o vice-artilheiro do Campeonato Paranaense ao lado de Alex Fraga, do Maringá, e está apenas um atrás de Bruno Batata, também do Maringá, que tem cinco. Mas Ederson garante que não está preocupado com estes números e sim com o coletivo.
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“Eu confio na minha equipe, no meu trabalho. Ano passado perdi gols, mas saímos com a vitória. Eu sempre falo isso para o Tiago, que posso não fazer gols, mas quero ajudar de alguma forma. Hoje consegui fazer dois gols”, completou.
No entanto, marcar gols pode ser decisivo para o futuro do jogador. Com contrato até o final de junho, o atacante ainda não foi procurado para renovar contrato com o Rubro-Negro.
“Estou esperando ainda saber se o Atlético quer contar com meu trabalho. Tenho contrato até 30 de junho e vamos esperar até lá. Se o Atlético tiver interesse no meu trabalho, estarei pronto. É um lugar onde me sinto bem, estou adaptado à cidade. Sei que é um pouco complicado por causa do meu salário. Se o Atlético conversar comigo e chegarmos a um acordo, vou ficar muito feliz”, concluiu ele.