Um clima de decisão. Mesmo que Paulo Autuori não usasse este termo nas suas declarações antes da partida (era “determinante”, não “decisiva”), foi assim que torcedores de Atlético e Flamengo fizeram da Arena da Baixada um estádio típico de Copa Libertadores.
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Antes de a bola rolar, a expectativa já era muito maior do que em outros jogos. Era evidente a maior presença de torcedores nos arredores do estádio Joaquim Américo do que nas outras partidas do Atlético na Libertadores – claro que por parte do Furacão, mas também de flamenguistas, que conviviam normalmente com os rubro-negros paranaenses.
Quando a delegação do Furacão chegou à Baixada, a “rua de fogo”, já habitual na Libertadores, foi bem mais forte. Torcedores se aboletavam até nas muretas do estacionamento e do Setor VIP. O foguetório se ouviu ao longe. Dentro do estádio, os novos painéis de LED davam mais modernidade à Arena, além de passarem mensagens de motivação aos torcedores. Para os sócios sorteados, uma emoção a mais – uma tirolesa que ia de um lado a outro do campo.
Veio a hora de o Atlético entrar em campo. E o mosaico preparado pela torcida teve um quê musical – além das faixas em vermelho e preto, a frase “soy loco por ti”, como na canção de Gilberto Gil e Capinan consagrada por Caetano Veloso. A torcida estava empolgada, sabendo que é uma noite especial, noite de Libertadores, noite de decisão.
Confusão
Porém, nem tudo foi festa na Arena. Quando a delegação do Flamengo estava chegando ao estádio, alguns atleticanos arremessaram pedras no ônibus do clube carioca, iniciando uma confusão que só parou quando a polícia começou a atirar balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio.
