Após a derrota de virada por 2×1 para o Internacional, no domingo (4), o diretor de futebol do Atlético, Rui Costa, não poupou críticas à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O dirigente apontou a escolha do árbitro Rodrigo D’Alonso Ferreira e seus assistentes como fator determinante para prejudicar o Rubro-Negro na partida realizada no Beira-Rio.
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O Furacão vencia por 1×0 até os 36 do segundo tempo, quando sofreu o primeiro gol. Ainda assim, o empate se mostrava um bom resultado, uma vez que o time atleticano entrou em campo com os reservas e jogava fora de casa. Porém, já nos acréscimos, o árbitro assinalou um pênalti inexistente de Márcio Azevedo em cima de Rossi. D’Alessandro converteu a cobrança e fez com que o Atlético perdesse a chance de ‘colar‘ no G6 da tabela do Campeonato Brasileiro.
“Nós temos que focar muito em sermos campeões da Sul-Americana. No Campeonato Brasileiro, a CBF não vai deixar o Atlético conquistar essa vaga (na Libertadores). É muito difícil entrar no vestiário e ver um grupo que se preparou e pergunta se não vão fazer nada e se todo jogo vamos ser roubados”, disse Rui Costa, lembrando de outra partida em que o time também se sentiu prejudicado, com um gol duvidoso assinalado no final, como foi no 1×0 para o Santos.
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“Falar do jogo é difícil. Poderia adjetivar e falar tudo o que disse quando tivemos aquela situação contra o Santos. Tivemos novamente um árbitro desqualificado para uma partida tão importante. E quem escolhe esses árbitros é a CBF. Para o Internacional valia a disputa do título. E o Atlético disputa uma vaga para a Libertadores. Quanto vale tudo isso? O Atlético e seu projeto são prejudicados. Ou acontece alguma coisa no futebol brasileiro, ou vamos ficar sempre falando a mesma coisa”, enfatizou o dirigente.
Costa apontou o uso do árbitro de vídeo (VAR) como uma solução para a sucessão de erros da arbitragem do futebol brasileiro, mas lembra que os altos custos para se colocar em prática deveriam ser custeados pela CBF.
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“Temos uma tecnologia para resolver todos os problemas. Mas para usar essa ferramenta, a CBF tem que cobrar dos clubes, para fazer mais uma fonte de receita. A CBF não paga o VAR, não prepara os árbitros e escala árbitros despreparados para jogos decisivos”, questionou ele.
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