Paulista de Herculândia, o médico Luiz Sallim Emed, de 66 anos, é o candidato da chapa da situação CAPGigante, nas eleições do Atlético e, juntamente com Mário Celso Petraglia, candidato à presidência do Conselho Deliberativo do Rubro-Negro, vai tentar dar continuidade ao trabalho da atual diretoria atleticana. Emed já chefiou em duas oportunidades o departamento médico do clube e, nos últimos quatro anos, foi vice-presidente do Furacão. Em entrevista à Tribuna, o candidato comentou sobre a sua expectativa para o pleito e também as suas principais propostas para comandar o clube nos próximos quatro anos.
Como será o relacionamento com a torcida, com o associado e com a imprensa?
O próprio presidente Petraglia reconheceu que estes relacionamentos precisam melhor muito. Eu sei que um dos motivos de ele me indicar é justamente porque eu sei fazer isso. Sou médico, seu acolher as pessoas, sei lidar com o sofrimento e vou saber administrar essa paixão atleticana. Podem estar certos que vamos ter essa aproximação com a torcida e vamos conseguir via imprensa. O torcedor quer saber as coisas do clube. Porque não mostrar, não falar e esclarecer tudo o que foi feito?
Depois de promessas da atual gestão de que priorizaria o futebol, 2016 será finalmente o ano do futebol?
Podem esperar que sim. Neste ano não foi possível fazer. Houveram atrasados nos repasses do Governo e, em 2016, com toda a infraestrutura pronta, vai ser possível investir no futebol. Os nossos principais jogadores, como Weverton, Otávio, Walter, Marcos Guilherme e Nikão vão ficar e vamos trazer outros jogadores para fortalecer o time. O time titular vai jogar o Paranaense. Não vamos mais excursionar, pois nós vamos disputar simultaneamente a Copa Sul-Minas-Rio. A oportunidade com essa equipe já entrosada, trazendo outros atletas para vestirem a camisa de titular, vamos aumentar muito as chances de sermos campeões.
Como vai líder com as dívidas do financiamento da Arena da Baixada?
O Atlético deve hoje R$ 60 milhões que foi financiado em dez anos, com dois anos de carência. São 120 meses. Isso vai dar uma mensalidade entre R$ 500 mil e R$ 600 mil. Teremos muita facilidade para pagar. O que não conseguimos fazer, que é o centro gastronômico, o entretenimento, a convivência do espaço, vamos realizar no próximo ano. Serão investidores que vão fazer isso.
Qual será a participação de Mário Celso Petraglia na sua gestão?
Nesses anos, o Petraglia adquiriu muita experiência, aprendeu muito e tem uma rede de pessoas muito grande. Isso é importante. Tenho que ter uma pessoa com muita experiência do lado. Ele vai cuidar do Conselho Deliberativo, na representação, ficará mais no perfil nacional, já que é o atual primeiro presidente da Primeira Liga. Fico feliz de ele me falar que vai me cobrar por jogadores melhores, pois será a cobrança de um grande líder. Sempre falei que ele sabe vender muito bem e eu vou saber comprar muito bem.
Se foram derrotados no pleito, porque vocês falam que o Atlético corre um risco?
Essa oposição que está nos levou para a Segunda Divisão. Peguei uma lista com 70 jogadores que eles contrataram e ninguém ficou. O torcedor atleticano é inteligente e vai saber diferenciar quem realiza e quem promete. Essas pessoas não tem experiência necessária para administrar um clube da grandeza do Atlético. É muito grande. É muito importante. O risco de colocar tudo a perder é real. Não podemos correr esse risco e temos que continuar tornando esse clube ainda mais campeão e mais gigante.
Qual o recado que deixa para o torcedor do Atlético?
Quero fazer o apelo para o torcedor do Atlético vote com inteligência e com confiança. Esperamos que a torcida analise, compare e olhe o que já foi feito e não o que vão dizer que vão fazer. São as realizações de fato que estão aí. O torcedor tem que votar com a emoç,ão, com a consciência e com confiança, pois se não vai expor o Atlético efetivamente ao risco. Para evitar esse risco, vote CAPGigante.
Leia as propostas de João Alfredo Costa, candidato da oposição!