Mesmo com o tumulto que aconteceu após o jogo entre Atlético e Santos, no último domingo, na Vila Belmiro, o árbitro Caio Max Augusto Vieira relatou na súmula que não houve nada de anormal na partida. O desentendimento aconteceu por conta do pênalti marcado nos acréscimos pelo juiz, a favor dos donos da casa, e que resultou na vitória do Peixe com gol marcado aos 51 minutos do segundo tempo.
Assim que o duelo foi finalizado, jogadores, dirigentes e comissão técnica do Furacão foram contestar a marcação da penalidade, e o árbitro chegou a ficar atrás de uma escolta policial para evitar contato com o grupo que o cercava. Caio Max Augusto Vieira, que já tinha distribuído cartões amarelos para Léo Pereira e Márcio Azevedo quando os jogadores reclamaram do pênalti, logo após que foi assinalado, ainda ‘amarelou‘ Marcelo Cirino após o jogo já ter sido encerrado.
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Outro fato em torno do episódio pós-jogo que poderia ter sido citado pelo árbitro é que as portas do vestiário do Atlético, acessadas por meio do túnel, estavam trancadas, o que por pouco não gerou um acidente. A delegação atleticana se aglomerava para se dirigir ao vestiário, mas com o acesso fechado, alguns atletas ficaram encurralados, sem poder se movimentar.
Caso nada isolado
A rodada do final de semana teve outros jogos com decisões polêmicas da arbitragem. Além do pênalti a favor do Santos que decretou a derrota do Atlético, no jogo entre Internacional e Vitória, e Palmeiras e Cruzeiro, foram assinaladas penalidades contestáveis.
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O Internacional ganhou a partida do Vitória por 2×1, com a marcação de um pênalti inexistente. Aos 36 minutos do 2º tempo, Camilo cobrou falta e Lucas Fernandes, que estava na barreira, cortou a bola com a mão, mas estava fora da área. O árbitro marcou pênalti. D’Alessandro cobrou e o time gaúcho terminou na vantagem.
Ainda que a penalidade contra o Palmeiras não tenha influenciado no placar a favor de 3×1, o Porco também foi prejudicado na rodada. Aos 29 minutos do 1º tempo, o zagueiro Gustavo Gómez tocou a mão na bola em lance com Raniel, do Cruzeiro. Porém, o jogador estava claramente fora da área. Ainda assim, o árbitro marcou pênalti, convertido por Mancuello.
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Como forma de “punição”, a Confederação Brasileira de Futebol “rebaixou” os trios de arbitragem que se envolveram nos lances capitais do fim de semana. Veja quem são os árbitros e auxiliares rebaixados:
Palmeiras x Cruzeiro:
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (Fifa-PA)
Assistentes: Hélcio Araújo Neves (PA) e Heronildo Freitas da Silva (PA)
Internacional x Vitória:
Árbitro: Sávio Pereira Sampaio (DF)
Assistentes: Daniel Henrique da Silva Andrade (DF) e Ciro Chaban Junqueira (DF)
Santos x Atlético-PR:
Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN)
Assistentes: Jean Márcio dos Santos (RN) e Vinícius Melo de Lima (RN)
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