Se alguém ainda tinha dúvida da importância dos eventos na Arena da Baixada, agora a certeza é absoluta. A realização do UFC 198, no dia 14 de maio, colocou o estádio do Atlético no centro das atenções na última semana – talvez somente as lutas ocuparam espaço proporcional à crise política no noticiário.
E o Joaquim Américo entra na rota das grandes atrações internacionais. É o principal momento do estádio como espaço multieventos, abrindo a perspectiva de faturamento alto para o clube.
Resta ao Furacão capitalizar o negócio e projetar uma caminhada que mantenha o clube em destaque como sede e promotor de eventos, além dos jogos de futebol. “Estamos muito satisfeitos. Ainda não dá para mensurar os ganhos. Faremos um trabalho em cima disso. Não dá para chutar. Mas é uma coisa absurda, com certeza”, comemora Mauro Holzmann, diretor de marketing do Atlético.
O Rubro-Negro não detalha como fechou a parceria com o UFC. Revela somente que não está apenas alugando a Arena, que ficará à disposição da empresa norte-americana por 16 dias. Divide toda a operação e os rendimentos do evento.
Alteração
Uma das medidas que o clube tomou antes mesmo de anunciar o acerto com o UFC foi trocar o nome de sua casa para Estádio Atlético Paranaense. O objetivo é divulgar a própria alcunha em todas as referências sobre o local do UFC 198.
Em todos os eventos, como a coletiva dos atletas na quarta-feira (30), o distintivo do Furacão apareceu o tempo todo, ao lado das marcas da Rede Globo, do Canal Combate e do próprio UFC. No dia 14, os duelos serão veiculados pela televisão para mais de 150 países, de 21 idiomas. O alcance é global.
“Mostramos para o UFC que temos um palco diferenciado, com teto retrátil, sem risco de intempéries, localização central. É uma parceria que será duradoura e trará, sem dúvida, outros dividendos”, finaliza Holzmann.