Tá dando certo

Autuori mexe, mexe, mexe e o Atlético segue vencendo

Desde que chegou ao Atlético, no dia 11 de março, o técnico Paulo Autuori vem dando ênfase à questão de que todos os atletas têm que estar na mesma condição. Para evitar o desgaste maior de alguns, e a inutilização de outros, o treinador, mesmo não sendo adepto ao revezamento, vem, partida após partida, mexendo na escalação, poupando os mais exaustos, independentemente da importância do jogo. Veja como foi o treino desta terça-feira do Furacão.

Até aqui, foram nove jogos sob o comando do treinador e 27 jogadores utilizados. Nenhum deles atuou em todas as partidas. Os que mais estiveram em campo foram o goleiro Weverton, o meia Marcos Guilherme e o atacante André Lima, com oito confrontos, seguidos pelo lateral-direito Eduardo, o zagueiro Thiago Heleno, o volante Jadson e o atacante Pablo, com sete atuações.

“Estão todos bem, lutando pelo mesmo objetivo, e quem entra, entra bem. Isto é fundamental para um treinador. Todos estão concentrados para quando entrarem poderem produzir. Isto vem acontecendo. Todos têm que se sentir úteis e importantes”, afirmou o treinador.

Tirando a derrota por 3×2 para o Toledo, na última rodada da primeira fase do Campeonato Paranaense, quando uma equipe reserva foi a campo, Autuori evita mudar radicalmente toda a escalação do jogo anterior. Embora ainda não tenha repetido a mesma formação em dois jogos seguidos (nem sequer colocado em campo os mesmos 11 titulares mais de uma vez), em média, o comandante rubro-negro faz três alterações de uma partida para outra.

Mesmo assim, o máximo de partidas que um atleta fez em sequência foram quatro, casos de Weverton, Eduardo, Thiago Heleno, Pará, Deivid, Jadson, Marcos Guilherme, Pablo e André Lima. Tudo para evitar um possível desgaste maior e que possa refletir em uma lesão.

Treino igual

Um exemplo disso foi no clássico de sábado (16), quando Marcos Guilherme ficou no banco de reservas após exames terem detectado que a chance de ele sofrer algum problema muscular era grande. Em seu lugar, entrou Ewandro, que fez apenas a sua terceira partida sob o comando de Paulo Autuori. Embora fosse um duelo de semifinal, o técnico não teve receio de apostar no atleta. “Eu confio em todos. Pela característica do jogo nós achamos que pediria o Ewandro, que entrou muito bem no último jogo. É um jogador de muita qualidade”, explicou Autuori;

A coragem em arriscar se deve também aos treinamentos do dia a dia. Embora tenha uma base titular, o treinador trabalha de forma igual com todo o elenco. “O Paulo não treina apenas os 11 que vão iniciar o jogo, mas todos. Eu, por exemplo, estou jogando, mas o Ewandro, o Giovany, todos que jogam no mesmo setor fazem a mesma coisa que eu faço nos treinos para quando chegar no jogo todo mundo saber o que tem que fazer”, afirmou o meia Nikão.

Custo e benefício! Leia mais do Atlético na coluna do Mafuz!


Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna