Já virou rotina no Atlético as críticas do técnico Paulo Autuori à gestão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Depois da vitória por 1×0 diante do Cruzeiro, na tarde de sábado (29), na Arena da Baixada, o comandante rubro-negro reclamou mais uma vez, agora pelo adiantamento do duelo contra o Vitória, que aconteceria na próxima segunda-feira (7), em Salvador, mas foi antecipado para domingo (6), às 17h, no mesmo Barradão, para atender ao pedido da televisão.

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Como já tinha toda a logística preparada para ir até a capital da Bahia, Autuori lamentou a mudança de última hora, sobretudo porque na volta, por causa de problemas nas passagens aéreas, a delegação rubro-negra voltará em voos separados para Curitiba.

“Nós estávamos com tudo preparado para ir para Salvador, tudo ajustado para o horário e para a viagem. Definimos tudo em relação às passagens. De repente, mudam o jogo. Resultado disso? Independentemente do que vai ser o jogo, nossa equipe vai ter que voltar partida no meio porque não tem mais tempo hábil para se conseguir passagem no mesmo voo. O que é isso? Tem que bater forte. Numa reta final, a equipe tem que vir partida no meio. De quem é a culpa? É da CBF, de quem organiza essa competição e daqueles que têm interesse na competição. Que deveriam ser os clubes e não são. Tem que dar um basta nisso. Precisa coragem dos profissionais de chegar e falar”, esbravejou o treinador atleticano.

Independentemente da mudança e que atrapalhou um pouco a logística do Atlético, o time terá que vencer a equipe baiana para permanecer no G6. Mais do que isso, será uma grande oportunidade para o Furacão acabar com a “síndrome do pijama” e voltar a vencer uma partida fora de casa, fato que não ocorre pelo Brasileirão desde o dia 11 de julho, quando bateu o Cruzeiro por 3×0 no Mineirão.

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