Nos jogos decisivos que teve pela frente contra Cruzeiro pela Primeira Liga, Brasil de Pelotas pela Copa do Brasil e Coritiba pelo Campeonato Paranaense, o Atlético sucumbiu nos minutos finais e tomou gols nos momentos derradeiros da partida que lhe custaram os resultados nessas partidas. Para o técnico Paulo Autuori, isso aconteceu pela falta de força mental do time atleticano que, segundo ele, terá que melhorar a partir de agora.
‘Quando se fala em força mental, temos os níveis de atenção e capacidade de concentração. Isso pode significar uma dessas duas situações. Aí temos os aspectos técnicos e táticos. Os técnicos é a parte individual e o tático é aquilo que é nossa responsabilidade. Nos dois últimos jogos tomamos gols de cruzamentos de fundo de campo por exemplo‘, apontou o treinador atleticano.
O atacante Pablo engrossou o discurso do comandante atleticano, mas também ressaltou que a sequência de jogos tem atrapalhado o time atleticano em alguns momentos. ‘A gente sabe como é calendário do futebol brasileiro. É jogo atrás de jogo. Isso não é desculpa, pois estamos preparados fisicamente. É mais a força mental no fim do jogo, no momento de aguentar a pressão do adversário. Contra o Cruzeiro a gente não merecia a derrota, mas depois dos 30 minutos deu um branco e acabamos tomando dois gols. Tem que mudar a cabeça e é isso que vamos buscar‘, detalhou o avante do Furacão.
Essa recuperação psicológica está sendo bastante cobrada pelo treinador atleticano. Paulo Autuori, ainda incomodado com a atuação abaixo da média diante do Coritiba, afirmou que ainda está buscando respostas para explicar a atuação tão ruim do Furacão no clássico contra seu maior rival.
‘Depois do jogo eu fui claro que a minha principal preocupação era a questão mental, temos que reagir rápido. Confrontando com algumas ideias que conseguimos aplicar em alguns jogos, nosso compromisso é com o nosso jogo, e não fizemos absolutamente nada nesse jogo (contra o Coritiba), e essa é uma responsabilidade minha, a parte tática. Temos que chegar a uma conclusão porque não fizemos. Enfatizamos muito esse aspecto tático, posicionamento, a proposta de outros jogos. Não fizemos absolutamente nada daquilo que estávamos fazendo. Há um porquê e estamos atrás disso‘, finalizou Autuori.