Mata-mata

Atlético volta atenções totais pra Copa Sul-Americana

Paulo André lamentou os gols perdidos pelo Atlético diante do São Paulo. Foto: Vilmar Bannach/Estadão Conteúdo

O Atlético vai seguir o caminho mais curto. Com a obsessão de se classificar para a Copa Libertadores firme para os rubro-negros, a grande aposta é mesmo a Copa Sul-Americana. Se já era essa a sensação há algumas semanas, ela ficou definitiva após o empate do sábado (20) com o São Paulo em 0x0, no Morumbi. São seis pontos de distância para o G6 do Campeonato Brasileiro e uma disputa pra lá aberta com Atlético-MG, Santos e Fluminense nas últimas oito rodadas. Já no torneio continental, são três mata-matas até o título – e a sonhada vaga na Libertadores.

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Uma vitória sobre o São Paulo talvez desse ao Furacão mais razões em conciliar Brasileirão e Sul-Americana. Mas o ataque, que vem tendo grande desempenho no returno do campeonato nacional, ficou devendo no Morumbi. Após um primeiro tempo de pouquíssimas oportunidades, na etapa final o Atlético teve chances de resolver a parada, mas Pablo, Nikão e Raphael Veiga não aproveitaram. Pablo chegou a acertar uma bola na trave, e no último lance da partida parou no goleiro Jean. E o 0x0 teve um gosto amargo, além de tudo porque mantém o incômodo jejum de vitórias fora de casa.

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Uma marca que os rubro-negros querem apagar logo. “Estamos precisando vencer fora”, resumiu o zagueiro Léo Pereira. “A gente teve as melhores chances e não soube aproveitar os contra-ataques. Foi um jogo equilibrado, interessante, e fica um pontinho para levar para casa”, confirmou o capitão Paulo André, que teve um duelo particular com o uruguaio Gonzalo Carneiro. “A gente teve inclusive a bola do jogo, no último lance. Poderíamos ter vencido o jogo neste lance, como em outros”, concluiu o técnico Tiago Nunes.

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E esses gols perdidos podem fazer diferença em um mata-mata como o das quartas de final da Copa Sul-Americana, contra o Bahia. O jogo de ida é nesta quarta-feira, às 21h45, em Salvador, e os atleticanos sabem que o perfil do confronto não permite falhas. “O que temos que tirar de lição deste jogo (de sábado) são as oportunidades de gols. Tem uma importância grande esse gol fora de casa na Sul-Americana. Quando tivermos oportunidades, temos que fazer, porque será importante para o jogo de volta”, disse Léo Pereira.

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O Atlético chega para os duelos com o Bahia com quatro jogos de invencibilidade e – o oposto do Brasileirão – duas vitórias seguidas fora de casa, contra Peñarol e Caracas. Para Tiago Nunes, hora de ter cabeça erguida. “Moral alta e nível de confiança alto porque vamos enfrentar, agora, na próxima partida, um jogo da Sul-Americana, contra um adversário que venceu hoje fora, um adversário forte, que já enfrentamos. Vamos ter que ter uma personalidade para enfrentá-los e tentar vencê-los”, afirmou.

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