O Atlético venceu, mas não se classificou. Contra o Tupi, na Arena da Baixada, o Furacão ganhou por 2×1, só que como sofreu um gol em casa, foi eliminado ainda na segunda fase da Copa do Brasil.
Promovendo a estreia do zagueiro Kadu e os retornos do volante Jadson e do meia Felipe, o técnico Milton Mendes ainda surpreendeu e colocou o jovem Marco Damasceno no time titular. Como era esperado, a equipe iniciou o duelo pressionando.
Com duas chances não aproveitadas, o Rubro-Negro sentia dificuldades de impor seu jogo no fechado sistema do Tupi. Quando o jogo começava a ficar equilibrado, o Atlético abriu o placar. Eduardo cruzou rasteiro da direita e a surpresa da partida, Damasceno, entrou por trás da zaga para marcar, aos 18 minutos.
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A igualdade, entretanto, não demorou a chegar. Aos 29, o atacante Danilo Morais girou em cima da marcação e, de esquerda, mandou uma bomba que encobriu Weverton, adiantado no lance. O gol assustou o Atlético, que só levou perigo novamente com Felipe, em um chute em cima do goleiro, de dentro da área.
Na volta dos vestiários, o Furacão novamente pressionou nos minutos iniciais, ainda mais após a entrada de Crysan na vaga do autor do gol, que saiu aplaudido pela torcida. O segundo tento, que chegou a dar esperança, aconteceu aos 15. Novamente Eduardo avançou e cruzou na medida para Walter, em sua estreia na Arena, cabecear na pequena área.
Porém, o que parecia ser uma classificação sofrida novamente, assim como contra o Remo, não aconteceu. Milton Mendes, no desespero, colocou o time para cima com Nikão e Bady, nas vagas de Jadson e Felipe, respectivamente. Em vão.
O Rubro-Negro, precisando de apenas um gol para classificar, não criou nada. Mesmo no embalo do torcedor, que incentivava muito nas arquibancadas, a equipe não conseguiu corresponder dentro de campo e nem os famosos “chuveirinhos” incomodaram o goleiro Glaysson. Com a eliminação, a torcida decidiu protestar. Vaiando e pedindo reforços, os torcedores criticaram a diretoria pelo péssimo desempenho na temporada.
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