Uma vitória de um time bem montado, lutador, eficiente. Poderíamos resumir assim a grande atuação do Atlético no 1×0 sobre o Atlético-MG ontem no Independência. Um resultado construído com uma estratégia clara – primeiro conter o forte rival, depois usar os “buracos”, termo usado pelo técnico Milton Mendes, para chegar na frente. Deu tudo muito certo, e o Furacão está de volta no G4 do Brasileirão.
Antes da partida, Milton Mendes lançou mão da “gestão de grupo”. Preservou Eduardo, Nikão e Walter mais uma vez (os três no banco) – e como Otávio e Vilches já estavam fora, o Furacão entrou em campo com uma equipe mista. Novidade? A volta de Dellatorre ao time titular. Outra novidade? Ewandro pela primeira vez como titular.
Do outro lado, uma equipe mais ofensiva ainda do que já é normalmente – Rafael Carioca estava fora e Levir Culpi fazia Dátolo voltar ao time. Mas o jogo começou marcado pelo choque cabeça com cabeça entre Sidcley e Kadu – o zagueiro ficou tonto e acabou saindo do jogo direto para o hospital. Lá ele passou por exames, foi liberado e seguiu para a concentração em BH.
Marcando bem desde a saída de bola, o Atlético conseguia conter a blitz dos donos da casa. E quando tinha a posse de bola, o caminho estava claro – Ewandro, que infernizava a defesa e obrigava Marcos Rocha a cometer falta atrás de falta. O saldo era bastante positivo, e ficou ainda melhor quando o lateral reclamou da arbitragem e acabou expulso.
Com Walter em campo, o Furacão seguia apostando na velocidade, mas agora com mais talento na frente. E em mais uma jogada de Ewandro, Victor derrubou o atacante rubro-negro. Pênalti que Walter cobrou com categoria.
O jogo virou uma guerra. Que começava nas arquibancadas com a torcida, irritada com a arbitragem, gritando “Corinthians” e quebrando a proteção que separa o campo das cadeiras. O clima de nervosismo acabava até ajudando, pois o Galo estava transtornado. E quem levava perigo era o Atlético, em cada contra-ataque. Uma atuação de gala em Belo Horizonte, premiada com a vitória e o G4.
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Razão moral! Veja a sempre polêmica opinião de Augusto Mafuz!
