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Atlético vai buscando reforços ‘gratuitos’ para o ano que vem

Negociação com Dátolo esfriou, mas argentino, já sem vínculo com o Atlético-MG, ainda interessa. Foto: Bruno Carini/Atlético-MG

Sem dúvidas, o Atlético é o time que mais vem movimentando o mercado paranaense na busca por reforços para 2017. Até aqui, já confirmou o atacante Grafite e o lateral-direito Jonathan. Além deles, o meia Dátolo e o meia-atacante Felpe Gedoz estão a detalhes de acertarem com o clube. E todos eles tem um ponto em comum: não custarão nada aos cofres do Furacão.

De volta à Libertadores depois de três anos, a diretoria do Rubro-Negro quer fortalecer o elenco e dar mais opções ao técnico Paulo Autuori. A boa temporada em 2016, com a conquista do título estadual e a sexta colocação no Campeonato Brasileiro, foi positiva, mas o objetivo agora é dar um passo maior. Para isso, o time está em busca de reforços. Mas sem fazer loucuras.

Atento ao mercado, e conhecido por fazer bons negócios, o Atlético vai buscando opções que estão em baixa na vitrine e que não gerem gastos além da folha de pagamento. Grafite foi o primeiro deles. Apesar de ter sido vice-artilheiro do Brasileirão pelo Santa Cruz, com 13 gols, o atacante já está com 37 anos, o que deixa alguns clubes com o pé atrás na hora de negociar. Assim que a temporada acabou, o atleta rescindiu contrato com o time pernambucano, que foi rebaixado, e ficou livre.

Jonathan também teve um 2016 em baixa. Por conta de lesões e opção do técnico Levir Culpi, quase não jogou no Fluminense nesta temporada. A última partida foi em julho. Situação semelhante à de Dátolo. O argentino, que já se despediu do Atlético-MG e vem negociando com o Furacão há algum tempo, restando apenas detalhes contratuais para o acerto ser confirmado, entrou em campo apenas 19 vezes neste ano, tudo por causa de lesões.

Por fim, outro que está muito próximo do Rubro-Negro é Felipe Gedoz. O meia-atacante fez uma ótima temporada entre 2015 e 2016 pelo Club Brugge, da Bélgica, mas no segundo semestre caiu de produção. Em cinco meses, disputou apenas dez jogos, sendo que a última vez que foi titular foi em setembro. De lá pra cá, entrou em três partidas. Fora dos planos do clube belga, a aquisição não deve sair cara. Na reta final do Campeonato Brasileiro, foi sondado pelo Santos, mas o pedido do Brugge para liberá-lo assustou. Porém, na época, ele ainda vinha jogando com regularidade.

Além disso, a estrutura do clube e o bom relacionamento e Paulo Autuori com os jogadores vem sendo um diferencial. Foi assim com Grafite, que trabalhou com o técnico no São Paulo, em 2005, quando ganharam a Libertadores e o Mundial de Clubes, com Jonathan, onde foram companheiros em 2007, no Cruzeiro, e vem sendo com Dátolo, que foi treinado pelo comandante rubro-negro no Atlético-MG, em 2014.

Até o primeiro jogo oficial de 2017, no dia 29 de fevereiro, na primeira rodada do Campeonato Paranaense, certamente outros nomes podem entrar em pauta e serem contratados. Principalmente na defesa, caso os zagueiros Paulo André e Thiago Heleno não acertem a renovação. No entanto, dificilmente o Atlético fará alguma contratação de alto custo, poupando os cofres do clube, que estão mais cheios após a venda de Hernani, ao Zenit, da Rússia, por R$ 28 milhões. O dinheiro deve ser usado apenas na necessidade da compra de Thiago Heleno ou se surgir uma oportunidade imperdível com algum outro reforço.

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