O Atlético firmou na última segunda-feira (23) uma parceria com a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) para ter acesso aos dados de identificação biométrica do governo estadual. Com o contrato, assinado pelo governador Beto Richa, a base de cadastros que o Furacão utiliza será confrontada com as informações do poder público na hora da entrada no estádio. Ou seja, quem já tem o cadastro no sistema do governo, não precisa realizar o registro no sistema atleticano.
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“O Atlético já tinha implementado a biometria no setor das organizadas, mas para implementar em todo o estádio seria fundamental que a gente pudesse compartilhar o cadastro da Celepar. Esse convênio permite que a gente busque os dados na base do Estado”, explicou Fernando Volpato, diretor de operações do clube.
Com o sistema, desenvolvido em convênio entre o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (SESP), o Instituto de Identificação do Paraná, Detran-PR e Celepar, também será possível reconhecer torcedores que tenham mandado de prisão expedido ou alguma ordem de restrição decretada no âmbito do Juizado do Torcedor.
A biometria está sendo utilizada em todas as entradas da Arena da Baixada para os jogos oficiais do Furacão desde o empate por 1×1 no clássico contra o Coritiba, no dia 10 de setembro. A inovação revoltou vários torcedores, mas tem sido tratada como tópico fundamental pela gestão do clube.
“Isso já está estabelecido e vamos manter. Fica o convite para toda a sociedade apoiar e é importante para todos”, disse o presidente do Furacão, Luiz Sallim Emed.
Todos os associados do Atlético devem ter seu cadastro de biometria, bem como indicar um único eventual beneficiário caso não vá ao jogo. Esse nome escolhido pelo sócio titular não pode ser alterado em um prazo de 180 dias e também deve ter o cadastro biométrico. O Rubro-Negro não revela o custo da instalação do sistema.
“Com a biometria, vamos conseguir muito mais segurança. É um investimento e não podemos medir esforços para poder implantar“, completou Sallim.