Principal arma do Atlético no Campeonato Brasileiro de 2016, a defesa pode mais uma vez ser decisiva, uma vez que se o Furacão não levar gols no jogo de volta contra o Paraná Clube, no final de semana, na Vila Capanema, estará classificado para a semifinal do Campeonato Paranaense. No entanto, precisa recuperar os bons números da temporada passada.

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No Brasileirão, o Rubro-Negro sofreu apenas 32 gols em 38 rodadas, tendo a melhor defesa da competição, ao lado do Palmeiras, com uma média de 0,84 gol por partida. Em 2017, a média é parecida, com 0,88 gol por por jogo, mas em uma situação bem diferente.

Até aqui, o time principal atleticano disputou nove partidas, sendo seis pela Libertadores, onde sofreu seis gols, e outras três pelo Estadual, com dois gols levados. Por outro lado, em quatro confrontos o time não foi vazado e só levou um gol em outros três jogos. O problema esteve nos empates com o Deportivo Capiatá, do Paraguai (3×3) e Universidad Católica, do Chile, (2×2), com cinco gols nestes dois compromissos.

Curiosamente, o sistema defensivo tem pecado justamente na Arena da Baixada, outro ponto forte do Atlético em 2016. Em casa, foram quatro partidas e cinco gols sofridos, enquanto fora foram outros cinco jogos, mas apenas três gols.

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Além disso, a dupla de zaga titular, formada por Paulo André e Thiago Heleno, vem recuperando o bom desempenho. Dos novo jogos do time principal, eles estiveram juntos em seis, onde o Furacão levou seis gols, sendo metade deles justamente no 3×3 com o Capiatá. Desde aquela partida, foram mais cinco confrontos, com a equipe passando em branco na defesa em três ocasiões. Ou seja, uma recuperação nos últimos confrontos e que conta com outra importante arma, o goleiro Weverton.

Com o camisa 12 em campo, foram 12 jogos e dez gols sofridos, sendo oito partidas com o time principal, sendo vazado sete oportunidades, e outras quatro com a garotada do Campeonato Paranaense, levando três gols. Sem contar que, em caso de derrota do Rubro-Negro por um gol de diferença na Vila Capanema, a disputa da vaga na semifinal vai para os pênaltis, onde Weverton já brilhou em 2017, pegando uma cobrança (contra o Millonarios, da Colômbia), e vendo outras duas indo para fora (uma também diante do Millonarios e outra contra o San Lorenzo, da Argentin).

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Desta forma, com o ataque ainda não tendo engrenado – balançou as redes dez vezes em nove partidas -, o Atlético vê na defesa o ponto forte para segurar o Tricolor, que vem sendo decisivo na Vila Capanema.