A mudança de G4 para G6 do Campeonato Brasileiro e, consequentemente, uma chance mais palpável de conquistar uma vaga na Libertadores do ano que vem não mudou os planos do Atlético. Atualmente na sexta posição e seis pontos atrás do Santos, quarto colocado na classificação, o Furacão, nesta reta final da competição, continuará brigando para terminar entre os quatro melhores do Brasileirão.
O técnico Paulo Autuori, mesmo com o benefício que o Rubro-Negro teve, criticou essa mudança realizada na metade da competição. O comandante também reforçou o discurso de que o time continuará na luta pelo G4.
“Sou contra essa mudança no meio do caminho. A ideia é boa, mas não pode ser aplicada no meio. Infelizmente, o futebol brasileiro é assim e a Conmebol não é diferente. Isso vai gerar mais condições que mais equipes possam tentar entrar na Libertadores. Você pode fazer, mas não da maneira como foi feita”, apontou o treinador.
“Quanto a nós, continuamos pensando no G4 e é aquilo que falei. Não vamos mudar nada. O campeonato está muito competitivo, mas em um nível médio, não em um nível alto. Não está competitivo por cima. Temos que lutar por aquilo que é o nosso objetivo desde sempre. Mudar no meio do caminho seria um fator de comodismo. Somente no fim vamos ver quem será beneficiado com o G6”, prosseguiu ele.
O zagueiro Paulo André, um dos mais experientes do elenco atleticano, afirmou que essa mudança trará ainda mais responsabilidade para tentar se manter entre os seis primeiros colocados. O defensor ressaltou também que a briga do time seguirá pelo G4.
“Aumenta a responsabilidade. A gente vinha buscando o G4 e isso acaba ressuscitando alguns times que quase não disputavam nada no campeonato. Aumenta sim a competitividade, sem dúvida alguma. Nossa responsabilidade é maior e a gente continua buscando o G4, temos capacidade e competência para isso, mas a chance de classificar aumentou”, concluiu o zagueiro rubro-negro.
