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Atlético repete velhos erros, pouco ataca e para em Aranha em nova derrota

Ribamar até tentou, mas a bola pouco chegou até ele. Atlético repetiu velhos erros de criação e não aproveitou a posse de bola. Foto: Marcelo Andrade

Novo técnico, novo momento, mas velhos problemas. O Atlético parece ter perdido sua força quando joga na Arena da Baixada. Na noite de domingo (23), em mais uma jornada muito ruim, o Furacão perdeu para a Ponte Preta por 2×0, permaneceu com 17 pontos e, se o São Paulo vencer o Grêmio, no Morumbi, na noite desta segunda-feira (24), entrará na zona de rebaixamento do Brasileirão.

Precisando dos três pontos para não correr o risco de entrar na zona de rebaixamento, o Atlético teve no atacante Ribamar a sua esperança de gols para espantar a má fase. O Furacão, de fato, com mais posse de bola, teve mais presença ofensiva, mas passou a praticar velhos erros cometidos nas últimas jornadas. O principal deles: a falta de criatividade no meio de campo.

Restou ao time comandado pelo técnico Fabiano Soares, então, apostar nas bolas aéreas. Tanto da direita, quanto da esquerda, o Atlético cruzava bolas a todo momento na área da Ponte Preta, mesmo com jogadores baixos lá na frente. Ainda assim, Ribamar, duas vezes, e Pablo por pouco não marcaram. Impaciente, o torcedor rubro-negro, diante da falta de ofensividade da equipe, ensaiou as primeiras vaias.

Furacão de novo teve a posse de bola, mas errou muito lá na frente. Foto: Marcelo Andrade
Furacão de novo teve a posse de bola, mas errou muito lá na frente. Foto: Marcelo Andrade

Cada vez mais nervoso, o Atlético, apesar de ter fechado a etapa inicial com quase 70% de posse de bola, não criou muito perigo à meta da Macaca. Assim como vinha acontecendo antes da troca do comando técnico, o time parecia não saber o que fazer com a bola nos pés, tocando pra lá e pra cá, sem muita efetividade e objetividade. O time agressivo, prometido por Fabiano Soares, mais uma vez ficou só no discurso.

Depois de um primeiro tempo muito fraco, os dois times voltaram com meias para a etapa final. No Atlético, entrou Matheus Anjos e na Ponte Preta Renato Cajá substituiu Claudinho. Melhor para a Macaca, que na sua primeira chance na partida abriu o placar aos 6 minutos. Cajá lançou, Thiago Heleno falhou feio e Lucca, com categoria, bateu na saída de Weverton e fez o primeiro dos visitantes.

Era o jogo, então, que a Ponte Preta queria, ficando ainda mais retrancada na sua defesa e tendo espaços para contra-atacar. Isto porque o Atlético precisou sair mais para o jogo para buscar o empate. No mesmo lance, Pablo e Matheus Anjo criaram boas chances, mas Aranha fez duas grandes defesas. O goleiro da Ponte, aliás, foi o grande nome da partida, fazendo grandes defesas e fechando o gol, deixando o time atleticano ainda mais nervoso em campo.

O técnico Gilson Kleina, diante da pressão do Atlético, reforçou a marcação com as entradas dos ex-atleticanos Jádson e Kadu. A situação do Furacão, que já era complicada, ficou ainda pior nos acréscimos. Jádson sofreu pênalti e Lucca, aos 48, bateu sem chances para Weverton e decretou mais um fiasco do Furacão na Arena.

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