Um Atlético com os mesmos acertos e erros de 2016. Contra o Millonarios, ontem, o Furacão entrou em campo com a mesma formação da temporada passada, no 4-2-3-1, mas encontrou problemas não só na marcação do adversário, mas dentro do próprio time.
A principal diferença em relação ao ano passado foi a saída de Hernani. Com isso, Lucho González foi recuado para exercer a função de segundo volante e, com isso, a saída de bola para o ataque perdeu velocidade, deixando Otávio sobrecarregado na marcação e Felipe Gedoz, ainda sem ritmo, tendo que voltar para buscar a bola.
Consequentemente, os colombianos tinham mais espaço para tentar pressionar o Furacão, que, vendo que pelo meio não conseguiria nada, na maior parte do tempo tentou as jogadas pelos lados do campo. E o que deu tão certo em 2016, não vingou ontem. Pelo contrário. O Millonarios aproveitou as subidas de Sidcley e viu ali a válvula de escape para pressionar.
Lá na frente, Pablo mais uma vez com boa movimentação, compensou o baixo rendimento de Crysan. Paulo Autuori no segundo tempo até mexeu na estrutura do time, com a entrada de Carlos Alberto para melhorar o setor de armação e Gedoz caindo pelos lados, e Matheus Rossetto para melhorar a ligação entre defesa e ataque. Mas, aí, o nervosismo para segurar a vantagem superou qualquer tática.