Quatro vitórias, quatro empates, três derrotas – inclusive nos dois clássicos. Aproveitamento de modestos 48,5%. Esse é o resumo em números do Atlético na primeira fase do Campeonato Paranaense. Se o time é finalista da Primeira Liga, na competição local o time ficou devendo e terminou na quarta colocação.

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Com essa campanha, coube ao Furacão o adversário mais tradicional do nosso interior – o Londrina, que ficou na quinta posição se contabilizada a punição de seis pontos no caso Germano, mas que somou pontos suficientes para terminar a fase em primeiro.

E por conta dessa questão, que será julgada nesta quinta no STJD, o Rubro-Negro ainda pode cair para o quinto lugar – e com isso teria que enfrentar o Coritiba nas quartas de final, e ainda decidindo no Couto Pereira.

Por isso, os atleticanos sabem que a campanha ficou bem longe do esperado. “A nossa equipe, não tenho dúvidas, é o maior clube do estado, mas isso se prova dentro de campo e deixamos a desejar em alguns jogos”, admitiu Deivid, com grande dose de sinceridade.
Até pelo rendimento apenas regular, o Atlético prefere agora esquecer a fase inicial do Paranaense. “O importante é que estamos classificados”, resumiu o atacante Anderson Lopes.

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Mas o técnico Paulo Autuori sabe que as falhas que aconteceram não podem ser repetidas – até porque não há tempo para reverter. “Erros não podem acontecer em jogos eliminatórios. Nesses jogos a margem de erro tem que diminuir”, avisou o treinador rubro-negro.

Para diminuir as falhas e para recuperar fisicamente os principais jogadores da equipe, Autuori enfim terá uma semana inteira para treinar. Ele completou ontem 22 dias de trabalho no Furacão e nesse período foram cinco jogos (vitórias sobre PSTC e Flamengo, empate com o Brasil de Pelotas e derrotas para Coritiba e Toledo). Seja quem for o adversário, o jogo será no domingo.

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“Vamos trabalhar e aproveitar bem a semana de trabalho pela frente. Temos que tirar o máximo de proveito nisso”, reconheceu o técnico. Tudo para que a má impressão dos onze jogos iniciais do Estadual seja realmente esquecida. “Agora no mata-mata tudo muda”, prometeu Deivid.