São quatro anos sem ver o time do coração jogar uma partida internacional em casa. Essa saudade vai acabar hoje, quando o Atlético recebe o Joinville às 21h15 pela Copa Sul-Americana na Arena da Baixada. É verdade que o adversário não é de fora do País, mas a competição é continental e por isso o jejum se encerra.
Essa deverá ser uma marca da Baixada – que confirma o que o estádio já viveu desde sua remodelação, em 1999. Deste ano pra cá, o Furacão jogou quatro Libertadores e disputa agora pela sexta vez a Sul-Americana. Além disso, foi o estádio curitibano a receber partidas da Copa do Mundo.
Mas por mais que a Copa tenha sido legal, o que o torcedor queria era ver o Rubro-negro de novo num torneio internacional. Hoje, verá com vantagem, pois o Atlético venceu a partida de ida por 2×0 em Joinville e pode inclusive perder por um gol de diferença que se classifica para enfrentar o Brasília, que eliminou surpreendentemente o Goiás na noite de terça-feira.
O mau exemplo do próximo adversário atleticano na Série A (domingo, pela 21ª rodada, também no Joaquim Américo) serviu como alerta para os rubro-negros. Por mais que o time leve uma frente considerável, não se pode achar que o confronto está definido – mesmo que o adversário tenha decidido abdicar da competição, escalando um time reserva para a partida. E ainda mais pelo fato de o Furacão priorizar a Sul-Americana, como fica evidente na definição do time para hoje (veja página 24). “O principal é a Sul-Americana”, resume o atacante Walter, que será titular hoje.
Foco
Por isso, o técnico Milton Mendes quer atenção máxima e nada de menosprezar o JEC. “A vantagem é grande, mas é jogo duro. Não tem nada decidido”, afirma Walter. “Temos que levar a partida muito a sério”, completa Deivid. Para torcedores rubro-negros, é justamente isso que se espera em campo esta noite. “O torcedor vai ver o nosso melhor, os que forem para campo vão dar o nosso melhor”, finaliza MM.
