Não foi dessa vez. O Atlético bem que tentou, lutou, esteve perto de mudar a história, mas acabou perdendo de virada por 3×1 para o Atlético-MG, na noite de segunda-feira (10), no Independência, e segue sem vencer fora de casa pelo Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Furacão conheceu sua segunda derrota seguida, parou nos 24 pontos e segue em 13º na tabela. Mas fica o alento para a torcida pelo futebol apresentado pelo time.
Diferentemente do que aconteceu na semana passada, quando perdeu por 2×0 para o Palmeiras, dessa vez o Rubro-Negro foi pra cima, acuou o Galo e teve grandes chances de sair com um resultado melhor. Uma impressão que ganhou força logo com dez minutos de jogo, quando Iago Maidana fez gol contra após cobrança de escanteio do Atlético.
Na frente no placar, o time atleticano podia ter resolvido a situação. Chances pra isso teve. Inclusive parando na trave – e duas vezes. Primeiro, com Nikão. Depois, com Pablo. Isto quando o placar já estava empatado e depois com o Galo na frente. Aliás, isso foi basicamente o reflexo do que foi o duelo.
O Furacão martelou, foi pra cima, parecia se sentir em casa. Jogar no Independência traz boas recordações para o Rubro-Negro, que venceu o Galo lá três vezes de 2013 pra cá. Só que faltou acertar o alvo. Quando isso acontecia, ainda parava em um Victor inspirado, que fez pelo menos três grandes defesas.
Já do outro lado, o Atlético-MG aproveitou as chances que teve. Soube usar o espaço que teve a seu favor e, principalmente, as falhas da defesa do Furacão.. No primeiro gol, Tomás Andrade cruzou pela esquerda e Leonardo Silva surgiu por trás da marcação para cabecear. No segundo tempo, Elias recebeu livre dentro da área e, com espaço, acertou um belo chute. Por fim, Ricardo Oliveira recebeu passe na entrada da área, chutou, Santos defendeu e o atacante pegou o rebote e teve tempo para escolher onde iria chutar e decretar o resultado.
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As falhas ofensivas e defensivas prejudicaram o Atlético. Enquanto o ataque desperdiçou boas chances, a defesa voltou a ser vazada com facilidade. A volta de Thiago Heleno, que ganhou a posição de Zé Ivaldo, embora tenha ajudado no gol, também pesou contra.
De qualquer forma, coletivamente o Rubro-Negro funcionou. Deixou uma boa impressão e mostrou que pode melhorar ainda mais. Diante da Chapecoense, quinta-feira (13), acabar com esse jejum fora de casa é bem possível, desde que corrija estas falhas e, principalmente, calibre o pé na hora de finalizar.
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