A polêmica negociação de Santiago “El Morro García” pelo Atlético continua rendendo nos tribunais. Na última quinta-feira (13), foi publicada pela Justiça nova decisão envolvendo o clube e ex-dirigentes, por causa da compra do atacante uruguaio em 2011.
A Justiça decidiu, por unanimidade, negar provimento ao recurso do Rubro-Negro em uma ação por danos materiais. O Atlético pede reparação de R$ 450 mil a Marcos Malucelli, Alfredo Ibiapina, Ênio Fornéa, Renato Requião e Maria Gonçalves, ex-integrantes do clube.
A alegação do Furacão é de que o grupo teria praticado gestão temerária, buscado interesses pessoais e descumprido regra geral de boa gestão na lei das S.A. na intrincada negociação do atleta. E que, tais atitudes, teriam gerado um dano ao Rubro-Negro.
Entretanto, o relator do processo, desembargador Gilberto Ferreira, considerou que não houve ato ilícito dos participantes e que não se aplicam ao caso as regras das Sociedades Anônimas. Descartou também a acusação de gestão temerária. O Atlético ainda pode recorrer da sentença.
Outra ação
Outra ação foi movida pelo Atlético por causa da negociação de García, neste caso, contra o presidente do clube à época, Marcos Malucelli. No processo, o Furacão alega que o ex-dirigente pagou luvas acima do valor de mercado a Daniel Fonseca, empresário de Morro – o valor foi de R$ 1,2 milhão.
Por duas vezes, a Justiça considerou improcedente o pedido do Rubro-Negro. A última decisão foi dada no início do ano passado