Pode ser coincidência, estatística, mas desde que o zagueiro Paulo André deixou o time por conta de dores na região lombar, o Atlético só conheceu derrotas. Mais do que os resultados ruins que complicaram o Furacão na Copa do Brasil e fez o clube despencar para a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o time rubro-negro passou a apresentar muitos problemas defensivos. No clássico deste domingo (27), às 11h, na Vila Capanema, diante do Paraná, o defensor deve ser mais uma vez desfalque para o time do técnico Fernando Diniz.
Mas não significa que neste período em que está fora do time atleticano o zagueiro Paulo André não tem contribuído. O defensor, já em fase final de carreira e pensando na sua continuidade no futebol fora das quatro linhas, tem auxiliado o departamento de informação de futebol do Atlético. Paulo André, inclusive, no momento em que deixou o time, deu entrevistas elogiando o trabalho do técnico Fernando Diniz.
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A última vez que o zagueiro Paulo André esteve em campo foi no empate sem gols do Atlético diante do Bahia, em Salvador, no dia 29 de abril. De lá para cá, o Furacão, que já não vencia há três partidas, só conheceu derrotas. Foram três resultados negativos pelo Campeonato Brasileiro, um pela Copa do Brasil e um pela Copa Sul-Americana.
Destes, a derrota por 2×1 para o Newell’s, na Argentina, foi o que menos trouxe prejuízos ao Atlético. O Furacão havia vencido o duelo de ida por 3×0, na Arena da Baixada e garantiu a classificação para a próxima fase da Copa Sul-Americana mesmo perdendo para a equipe argentina na partida de volta.
No entanto, as três derrotas pelo Campeonato Brasileiro para Palmeiras e Atlético-MG, na Arena da Baixada, e Fluminense, no Rio de Janeiro, fizeram o Atlético entrar na zona de rebaixamento. Foram sete gols tomados nessas partidas e muitas falhas defensivas apresentadas. Pela Copa do Brasil, o Furacão perdeu de virada para o Cruzeiro por 2×1 e também se complicou na luta para avançar às quartas de final da competição nacional.
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Nos cinco jogos em que o zagueiro Paulo André não atuou, o Atlético sofreu 11 gols, ou seja, média de pouco mais de dois gols por jogo. Nesse período, no esquema com três zagueiros implantado pelo técnico Fernando Diniz, os donos da posição, na maioria das vezes, foram os defensores José Ivaldo, Thiago Heleno e Pavez. O lateral-esquerdo Thiago Carleto também foi testado na zaga, assim como o zagueiro Wanderson. No entanto, sem ainda conseguir a eficiência necessária para estancar a sangria de gols do time atleticano nos últimos jogos.
