Virou passeio!

Atlético mostra repertório de jogadas e do elenco em goleada sobre o Sport

Surpresa na escalação, Bergson fez dois gols e deu uma assistência na goleada do Atlético. Foto: Denis Ferreira Netto

Já está virando rotina. Jogando na Arena da Baixada, mais uma vez o Atlético foi para cima como um rolo compressor. Assim como foi contra o América-MG, o Furacão teve ontem, contra o Sport, um adversário fechado, mais preocupado em marcar e não tanto em atacar. E o que se viu em campo foi Rubro-Negro mostrando todos os seus artifícios em busca do gol.

Tanto que a goleada por 4×0 veio ao natural, com o time finalizando 24 vezes e sem ser ameaçado uma vez sequer. O resultado disso foi uma sequência de 11 vitórias seguidas diante da torcida, sendo nove delas pelo Campeonato Brasileiro, uma marca até então inédita e que fez o Atlético subir para oitavo na tabela e seguir vivo na briga pela Libertadores.

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Pelo que apresentou durante quase todos os 90 minutos, a vitória era questão de tempo, embora tenha demorado, uma vez que os gols só saíram na etapa final. Mas a equipe mostrava facilidade na troca de passes e chegava com frequência ao redor da área, mostrando a coletividade da equipe. Seja pelo lado direito, pela esquerda, pelo meio e até com os volantes se aproximando da área, o Furacão foi o dono do jogo e fez de Magrão o principal nome do confronto e de Santos um mero espectador.

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Só que o goleiro do Sport acabou, indiretamente, colaborando para a goleada construída pela equipe atleticana. Aos 36 do segundo tempo, o arqueiro precisou sair do jogo por conta de uma lesão no pulso direito e como o time pernambucano já havia feito as três alterações, o meia Gabriel precisou ir para a meta. Com um homem de linha no gol adversário, o Furacão teve ainda mais tranquilidade.

Mas quando isso aconteceu, o placar já era 2×0, fruto de todo o domínio do Rubro-Negro, que teve 65% de posse de bola e passou grande parte do tempo no seu campo ofensivo. Mas tinha dificuldades para invadir a área e finalizar com mais precisão. Tanto que dos 24 chutes na partida, só nove foram em direção ao gol.

Thiago Heleno, outro que entrou no time de última hora, abriu o caminho da goleada. Foto: Denis Ferreira Netto
Thiago Heleno, outro que entrou no time de última hora, abriu o caminho da goleada. Foto: Denis Ferreira Netto

Sem fazer valer a posse no sentido de finalizar, as alternativas para levar ameaça eram chutes de longa distância ou bola alçada na área. Até que a bola parada, que sempre foi forte na ‘era Tiago Nunes’, apareceu para dar resultado.

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Logo aos dois minutos do segundo tempo, Raphael Veiga cobrou falta levantada na área e Thiago Heleno cabeceou para o fundo das redes. Aí abriu a porteira. Até mesmo Bergson, que foi uma das surpresas na escalação e não vinha em boa jornada, mudou o panorama dele em campo, mostrando que na Arena da Baixada tudo fica mais fácil para o Rubro-Negro.

Primeiro, deixou o dele cobrando pênalti, que era para ter sido batido por Marcelo Cirino. Depois, já sem Magrão do outro lado, fez o terceiro e ainda deu o passe para Rony, que veio do banco, fazer o quarto.

Mais uma vez a lição de casa foi feita. A cada jogo que passa, o Atlético vai melhorando seu repertório, vai mostrando que as peças no elenco, sejam titulares ou reservas, podem dar conta do recado e que vai ser difícil ser superado dentro da Arena da Baixada.

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