O Atlético entrou em campo já sabendo que teria que correr atrás do prejuízo. O motivo? O Atlético-MG, grande concorrente do Furacão por uma vaga no G6 do Campeonato Brasileiro, fez o que muita gente não esperava. O Galo bateu o Internacional, em pleno Beira-Rio, e passou a ‘batata quente‘ para o xará paranaense.

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Com isso, esperava-se que o Atlético fizesse contra o Corinthians o que tem feito de praxe na Arena da Baixada. Encurralar o seu adversário desde os primeiros minutos tem sido palavras de ordem sob o comando do técnico Tiago Nunes. No entanto, a história foi diferente. Foi só no segundo tempo que o Rubro-Negro construiu a sua vitória por 1×0. Triunfo que deixa o time na briga ainda por uma vaga na Libertadores. Ontem, quem chegou chegando primeiro foi o clube paulista.

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Logo no primeiro minuto, o volante Ralf mandou pela linha de fundo na frente do goleiro Santos. Na sequência, em uma boa triangulação do ataque alvinegro, Pedrinho finalizou para uma boa defesa do arqueiro atleticano.

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O equilíbrio predominou durante toda a primeira etapa. Foram poucas oportunidades claras de gol para ambos os times. Ainda no primeiro tempo, Tiago Nunes teve que promover a entrada do volante Matheus Rossetto no lugar do argentino Lucho González, que acabou lesionado. O Furacão acordou a partir dos 30 minutos iniciais, principalmente, em jogadas de bola parada, que pararam nas mãos do goleiro Cássio.

Mas, pra ver como a história, realmente, foi diferente no Caldeirão, o primeiro tempo terminou com mais posse de bola do Timão – 53% contra 47% do Rubro-Negro. ‘Acho que faltou a gente acelerar mais, principalmente no ataque‘, disse o meia Raphael Veiga na saída para o intervalo. De fato, a tradicional ‘correria consciente‘ do Furacão não foi aplicada na primeira metade do jogo.

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Tudo voltou ao normal no segundo tempo. O elenco rubro-negro parecia ter sido chacoalhado pelo técnico Tiago Nunes nos vestiários. A pressão foi forte. O Atlético foi pra cima e já obrigava Cássio a trabalhar logo na primeira jogada de ataque rubro-negra. Com isso, não demorou muito pro Caldeirão ferver. Aos seis minutos, Raphael Veiga cobrou escanteio na medida. O zagueiro Léo Pereira subiu mais alto que todo mundo e testou forte pro fundo da rede.

Explosão na Arena da Baixada. A festa foi tão grande que até uma placa de publicidade acabou sendo quebrada no meio pelos jogadores atleticanos. O sufoco tradicional atleticano seguiu mesmo com a vantagem aberta. Quem se deu mal foi o Corinthians, que mostrava muito nervosismo no gramado. Aliás, quem se deu mal mesmo foi o goleiro Cássio. O cara teve que se esticar de tudo quanto é jeito em uma ‘chapada‘ bonita de Nikão.

O gigante do Corinthians também teve trabalho quando Renan Lodi soltou uma bomba de longe. O arsenal de armas do Furacão era grande. Era tiro de direita, de esquerda, de cabeça. Até os 20 minutos, já era pra ter virado goleada.

O espaço era grande no meio-campo. Com as modificações do técnico Jair Ventura, o clube paulista passou a ir pra cima, mas, sem grande perigo. O Atlético passou então a sair no contra-ataque. E faltava um pouco mais de capricho no último passe. Mesmo assim, a vitória simples acabou sendo gigante e ainda deixa o Furacão vivo na briga pelo G6. Pra acontecer na próxima rodada, a equipe de Tiago Nunes precisa passar pelo Ceará, domingo, em Curitiba, e torcer por um tropeço do Galo contra o Santos, na Vila Belmiro.

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