O Atlético viajou na última segunda-feira (8) para Recife, onde enfrenta o Santa Cruz nesta quarta-feira (10), às 21h45, no Arruda, pelo duelo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, com vários desfalques na delegação. O lateral-direito Jonathan, o zagueiro Thiago Heleno, os meias Nikão, Felipe Gedoz e Carlos Alberto e o atacante Pablo, lesionados, ficaram em Curitiba.
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Por outro lado, dos 22 jogadores que viajaram, nada menos do que 13 deles foram revelados nas categorias de base do Furacão: os goleiros Santos e Warleson, o lateral-direito Gustavo Cascardo, os zagueiros Zé Ivaldo e Marcão, o lateral-esquerdo Nícolas, os volantes Otávio e Matheus Rossetto, os meias João Pedro e Bruno Mota e os atacantes Crysan, Douglas Coutinho e Yago.
O trabalho com os pratas da casa vem sendo uma filosofia do Rubro-Negro, algo que, inclusive, despertou o interesse do técnico Paulo Autuori em voltar a assumir o comando da equipe. No ano passado, muitos garotos ganharam oportunidade no time principal ao longo do Campeonato Brasileiro.
Porém, o fato de este trabalho não ser reconhecido, até mesmo dentro do Furacão, incomoda o treinador, que ressalta a força das categorias de base do Atlético, que vem formando diversos atletas de qualidade e que, no futuro, podem render um retorno financeiro ao clube.
“Não vejo ninguém valorizar isso, às vezes até mesmo internamente. Temos que valorizar isso aí e deixar apenas de torcer. Temos jogadores de qualidades, que com tempo ao tempo, serão importantes para o clube como um todo. No futebol, desvalorizam muito o próprio ativo, principalmente no Brasil. Temos jogadores novos de qualidade, que demonstram a formação do clube, que é muito bem feita”, enfatizou Autuori.
