Bom tamanho

Atlético leva sufoco, mas corrige erros e comemora empate em Chapecó

Sidcley marcou o gol do Atlético em Chapecó, logo no início da partida. Foto: Marcio Cunha/Estadão Conteúdo

“Nosso time está recuando muito e não é de hoje. Temos que corrigir isso”. A declaração do lateral-direito Jonathan, ainda no intervalo da partida resume bem o que foi o Atlético no empate em 1×1 com a Chapecoense, domingo (9), na Arena Condá. Apesar de ter saído na frente no placar com apenas dois minutos de jogo, o Furacão poucas vezes chegou ao ataque e acabou sendo pressionado pelos donos da casa.

Até por conta disso, o empate acabou sendo considerado um bom resultado pelo Rubro-negro, que oscilou nos dois tempos da partida. “Foi um bom jogo. Procuramos ficar com a bola, porque estava quente, neste horário é difícil, e fica difícil manter a intensidade. No primeiro tempo eles controlaram a maior parte do tempo, mas no segundo sofremos pouco e este ponto é importante”, disse o meia Nikão.

Se foi pressionado na maior parte do tempo, ao menos o Atlético não passou sufoco. Logo depois que tomou o gol, a Chapecoense adotou uma postura agressiva e rondou a área de Weverton durante quase todo o primeiro tempo, principalmente com bolas alçadas na área. Chegou ao empate aos 16, e acertou uma bola no travessão aos 27, ambas com Lucas Marques. Mas depois não esteve perto, de fato, de empatar.

O que não quer dizer que foi mérito da defesa. O Furacão mal conseguia sair do seu campo de defesa, se fechava e quando recuperava a bola, logo a perdia, pois não conseguia trocar passes, o que gerou a reclamação de Jonathan. Por isso, o técnico Eduardo Baptista teve que mexer na equipe, até para sair do sufoco. E conseguiu. Com mais posse de bola, o Rubro-Negro equilibrou o confronto e teve boas chances de chegar ao segundo gol.

“Sempre queremos buscar as vitórias, mas ficamos contente com a perfomance. Tivemos personalidade. Começamos bem, com posse e fizemos o gol. Mas depois demos campo, a Chapecoense cresceu. No segundo tempo conseguimos chegar mais na área adversária.”, avaliou o treinador.

Ainda assim, os velhos erros de marcação do Atlético continuaram. Tanto que os lances que o time criou foram em contra-ataques. Em um deles, Douglas Coutinho perdeu chance incrível, ao arrancar do campo de defesa e parar cara a cara com Jandrei, que pegou o chute rasteiro. No restante, quem atacava mais era a Chapecoense, que insistia nas bolas aéreas, facilitando a marcação do Furacão, que, no final, apesar de completar quatro jogos sem ganhar (dois pelo Brasileirão, um pela Copa do Brasil e um pela Libertadores), não teve muito o que lamentar.

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