Prestes a estrear no Campeonato Paranaense, diante do Maringá, sábado (20), às 17h, na Arena da Baixada, o Atlético começou 2018 com uma cara diferente. Se nos últimos anos o torcedor, ainda em janeiro, já conhecia a base do time, neste ano precisará esperar a bola rolar no Campeonato Paranaense e na Copa do Brasil – já que serão dois elencos distintos nas competições – para entender como será o novo Furacão. Elenco, técnico que faz duas funções e até patrocínio são as novidades.
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Uma das principais mudanças começa por ordem de escalação. Weverton, absoluto no gol atleticano desde 2012, não é mais o capitão. Outro nome de peso que deixou o Rubro-Negro é o meia Lucho González, muito reconhecido pelo elenco por ser um jogador que, durante seus dois anos defendendo a camisa atleticana, se preocupava em integrar o grupo.
Mas as ausências dos nomes de peso poderão, em breve, ser supridas. Se por um lado saiu Fabrício, chegou Thiago Carleto; saiu Lucho, mas entrou Raphael Veiga; Coutinho deixou a Arena da Baixada, mas quem vem é Bergson; vai Lucas Fernandes, vem Marcinho. Santos poderá ser a opção no gol na estreia do Estadual.
Outra alteração que pode impactar na forma como o Atlético funcionará durante o ano é a escolha de Fernando Diniz para executar uma função dupla: técnico do time principal e coordenador técnico geral, cargo no qual ele terá a missão de integrar a base e também implementar uma mesma forma de trabalho em todas as categorias. Algo incomum no futebol, o acúmulo de cargos não assustou Diniz.
“O Atlético é o time que mais inovou e mais fez coisas nos últimos 20 anos, e na parte técnica me considero inovador, pois penso ’fora da norma’ e conquistei bons resultados. Esse é o casamento perfeito que tem tudo para dar certo‘, comentou ele, em entrevista ao site oficial atleticano, quando foi anunciado.
E a integração do elenco, a qual ele é responsável, já começa a ser vista. Apesar de ter um time considerado aspirante e outro principal, em nota oficial divulgada ontem, o Atlético deixou claro que, poderá fazer um ‘intercâmbio‘ de jogadores entre os dois elencos. O texto diz ainda, que a medida decorre do fato do Atlético ter quatro competições a serem disputadas até o final do ano: Campeonato Paranaense, a Copa do Brasil, a Conmebol Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro.
Portanto, o time que irá disputar o Campeonato Estadual, que será comandado por Tiago Nunes e tem 18 atletas inscritos, será mais do que uma equipe alternativa. O plano dos dirigentes, ao que tudo indica, é tornar essa equipe de aspirantes, um importante meio para fazer a transição para o elenco principal, um modelo já usado em times europeus, como o Real Madrid Castilla ou o Barcelona. Este elenco será mesclado com atletas jovens e atletas mais experientes.
E para completar o pacote de mudanças, um novo patrocinador: a Copacol, que estampará o ombro da camisa, dando um retorno de R$ 3 milhões ao clube. “É a primeira vez que uma cooperativa agroindustrial se alia a um time de futebol profissional. Essa confiança nos deixa contentes e prova a grandeza do projeto do Atlético”, afirmou o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Mario Celso Petraglia.
Diante de tantas mudanças, um nome conhecido da torcida aprova o trabalho de Diniz até o momento. O zagueiro Thiago Heleno, no Furacão desde 2016, elogiou os trabalhos do técnico. “Ele é um ótimo treinador e um parceiro. Ele veio para ajudar e tem tudo para dar certo”, ressaltou.
