Assim como foi na derrota para o Grêmio por 2×1, no Campeonato Brasileiro do ano passado, o Atlético pode ter o Couto Pereira como sua casa provisória durante duas partidas no Campeonato Paranaense. Por conta da instalação da grama sintética na Arena da Baixada, o Furacão terá que jogar contra o Maringá, no dia 3 de fevereiro, e diante do J. Malucelli, no dia 14 de fevereiro, em outro estádio.
No entanto, o campo do rival Coritiba inicialmente não estava nos planos do Rubro-Negro, que fez uma enquete com a torcida em sua conta oficial no Facebook, na última sexta-feira, colocando como opções a Vila Capanema, estádio do Paraná, e o Ecoestádio Janguito Malucelli, do Jotinha.
Só que ontem a história mudou e o presidente atleticano, Luiz Sallim Emed, revelou a possibilidade de o clube atuar na casa do Coxa. Para Emed, o bom relacionamento extracampo das equipes poderia ajudar no acordo de aluguel.
“É o momento de a gente acabar com o conflito extracampo, deixar a rivalidade para dentro das quatro linhas. Temos de continuar amadurecendo essa relação entre os clubes”, afirmou Sallim. “Até porque vai chegar o momento em que, por alguma razão, o Coritiba possa precisar do nosso estádio e aí tem de ter a nossa parceria”, prosseguiu o mandatário.
Desafio
Conta a favor do Couto, segundo Sallim, a maior capacidade. Enquanto o Janguito comporta cerca de seis mil torcedores e a Vila Capanema cerca de 20 mil, no Couto cabem aproximadamente 45 mil pessoas. O esforço para atuar em uma casa maior, segundo Salim, será sucedido por um desafio à torcida atleticana.
“A nossa preocupação é a de acolher toda a nossa torcida. Mas de nada adianta fazermos o esforço de jogar em um estádio maior se o torcedor não comparecer em bom número. Fica o desafio para o nosso torcedor”, complementou Sallim, que ainda não procurou nenhum clube para negociar aluguel.
A expectativa do Atlético é de que a grama sintética da Baixada fique pronta no dia 15 de fevereiro.