Não foi um bom jogo, não foi uma boa atuação do Atlético. Olhando por esse lado, o empate em 1×1 com o Figueirense, ontem, no Orlando Scarpelli, pode ser considerado um resultado razoável. Pela primeira vez demonstrando o desgaste da série de jogos entre Brasileirão e Sul-Americana, o Furacão garantiu o quarto jogo de invencibilidade (com dois empates seguidos) e a permanência entre os melhores do campeonato.

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Com o time principal, Milton Mendes esperava um adversário partindo para cima. Isso permitiria que o Furacão atuasse com velocidade e explorando as já conhecidas brechas na marcação do Figueira. E logo no início da partida isso ficou claro – num cruzamento de Hernani, Saimon se atrapalhou e quase fez gol contra. Mas havia problemas: a marcação na lateral-esquerda era ruim, Sidcley era envolvido pelos atacantes dos donos da casa e por esse setor eles chegavam com perigo.

Mas a estratégia era clara, dar campo ao time catarinense e sair nos contra-ataques. Só que de um lado o Figueirense tinha dificuldades técnicas evidentes. E de outro o Atlético não conseguia encaixar uma jogada. O jogo era ruim. Quando saiu um lance, o assistente deu uma mãozinha ao anular um gol legal de Clayton por impedimento – ele saiu livre pela direita, nas costas de Sidcley.

Se a atuação não era das melhores, só alguém poderia resolver. E resolveu. No escanteio cobrado por Nikão, Kadu desviou e Walter (quem mais?) desviou para a rede. Mas no lance seguinte Vilches derrubou Yago. Pênalti que Clayton cobrou e empatou – resultado mais justo pelo que aconteceu no primeiro tempo. Nem deu tempo de comemorar a volta para o G4.

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O Furacão voltou com os mesmos problemas de marcação. Para melhorar o rendimento ofensivo, MM colocou Bruno Mota, Ytalo e Crysan. Mas o ritmo do jogo diminuiu muito a partir dos 15 minutos – era a sequência terrível de jogos cobrando a conta. No final, o Atlético teve que segurar o empate que mantém o time firme na briga pelo G4.

Domingo

Milton Mendes prometeu e cumpriu. Escalou o Atlético com todos os titulares no jogo de ontem. Não contou, claro, com Otávio e Marcos Guilherme, mas colocou força máxima em Florianópolis. Agora, fica a dúvida da “gestão do grupo” do treinador para a partida de domingo contra o Vasco, no Maracanã – o jogo, inicialmente marcado para São Januário, foi transferido pela CBF a pedido do time carioca, preocupado com os atos de violência da torcida.

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