O Atlético encara hoje à noite a primeira decisão da temporada. O jogo de volta contra o Millonarios, que começa às 21h45 e será disputado no Estádio El Campín, em Bogotá, capital da Colômbia, vale uma vaga na terceira fase da Libertadores. Como na primeira partida o Furacão venceu por 1×0, o empate garante a classificação do time. E como não tomou gol em casa no primeiro compromisso, pode até perder por um gol de diferença que segue adiante, desde que o resultado não seja 1×0, o que leva a decisão para os pênaltis.
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A despeito do discurso de tranquilidade empregado pelo técnico Paulo Autuori, que afirmou não ser o fim do mundo se o Furacão for eliminado, o pensamento da torcida atleticana é um só: classificação. Na busca por este objetivo tão almejado, o Atlético não terá, ainda, a presença do zagueiro Thiago Heleno, uma das fortalezas da defesa. Ele ainda tem problemas de documentação, mas deve ter condições de jogo em breve.
Em contrapartida, o Atlético terá a volta do meia Nikão, que cumpriu suspensão no jogo na Arena da Baixada. Na lateral-direita a dúvida é se o experiente Jonathan, que foi bem no primeiro jogo, fica no time titular ou se dá passagem a Léo, que mostrou bom entrosamento com Nikão no setor direito atleticano no time misto no empate em 2×2 com o PSTC na Arena, no último sábado. Ao lado de Weverton, eles foram os únicos titulares da partida válida pelo Estadual.
Adaptação
Para se ambientar à altitude de 2.640 metros de Bogotá, o elenco viajou ainda no domingo pela manhã, o que certamente vai ser importante especialmente no que diz respeito ao fôlego dos atletas. Antes da disputa de hoje, foram realizados dois treinamentos no período da tarde, nos quais o técnico Paulo Autuori deu ênfase às atividades táticas e ao posicionamento em campo.
Se para o Furacão será o primeiro encontro com o Millonarios na casa do adversário, para o zagueiro Paulo André o Estádio El Campín não é novidade. Em 2013, com a camisa do Corinthians, ele jogou contra o adversário desta noite na quinta rodada do Grupo 5 e saiu de campo com uma vitória por 1×0. “Eu me lembro bem daquele jogo. Fomos pressionados no primeiro tempo e conseguimos ir bem na segunda etapa, após ir para o intervalo com o placar empatado em 0x0”, completa o zagueiro.
Daquele compromisso, com a casa do adversário lotada por fervorosos torcedores, ficaram importantes lições. “Estou ciente de que não devemos nos desesperar mesmo quando formos pressionados. Precisamos ter calma e organização, além de aproveitar o espaço dado pela equipe deles”.