O título paranaense foi comemorado de todas as formas possíveis pelo Atlético, mas o clima de festa já passou. A partir de amanhã, o Furacão já volta todas as suas atenções para a Copa do Brasil, onde encara o Dom Bosco-MT, às 21h30, na Arena Pantanal, em Cuiabá, pela segunda fase da competição. Depois, no sábado, a equipe estreia no Campeonato Brasileiro, diante do Palmeiras, às 16h, no Allianz Parque.
Pensando na sequência da temporada, o técnico Paulo Autuori quer evitar ao máximo que a comemoração e a ’ressaca’ pós-título atrapalhem o rendimento da equipe. Tanto que na entrevista coletiva após a vitória por 2×0 sobre o Coritiba, o treinador já adiantou que continuará exigente com o grupo.
“Os jogadores sabem que temos que ser exigentes, rigorosos. Amanhã já treinaremos e aí vamos viajar para jogar pela Copa do Brasil e depois já vamos para São Paulo para estrear no Campeonato Brasileiro, onde espero que possamos fazer uma grande competição”, destacou o comandante atleticano.
Mesmo assim, os titulares do título estadual poderão ter um tempo a mais para comemorar. Para o duelo contra o Dom Bosco-MT, o Furacão vai a campo com um time reserva, justamente para poder dar mais ritmo de jogo para alguns atletas que pouco atuaram até aqui na temporada, “Faltam alguns jogadores participarem um pouco mais. Mas fiz questão que todos do elenco viessem (ao Couto Pereira) porque até mesmo aqueles que não participaram tanto nos jogos foram importantes também pelo apoio. Temos uma viagem longa pela Copa do Brasil e certamente muitos que estiveram aqui em campo não vão viajar. Mas queremos um resultado que elimine o segundo jogo e nos dê um descanso”, acrescentou Autuori.
A ideia de poupar alguns titulares e dar espaço para os reservas é para manter o mesmo ritmo com todos os jogadores, justamente porque daqui para frente a maratona de jogos e a dificuldade serão maiores. Com um elenco no mesmo nível físico e um ambiente saudável, o técnico confia que pode levar o Atlético a uma boa participação no Brasileirão. O que não significa que reforços não possam chegar.
“O grau de complexidade e dificuldade do Brasileiro é muito maior. Estamos sempre abertos para se qualificar, mas conseguimos construir uma ideia de jogo, especialmente naquele momento em que deixamos de ganhar o Atletiba dentro de casa. Em todos os momentos as dificuldades aparecem e você tem que salvar o que acontece de bom. Temos um ambiente saudável e isso é importante”, concluiu o treinador.