Convocado para a seleção, Weverton é o grande nome do Atlético para o Brasileirão. Foto: Marcelo Andrade

A temporada de 2017 não vem sendo como o Atlético planejava. O começo até parecia ser promissor. Em meio à nova Libertadores, o Furacão passou por dois matas-matas complicados, contra Millonarios, da Colômbia, e Deportivo Capiatá, do Paraguai, chegou a liderar a fase de grupos da competição e estava na final do Campeonato Paranaense, mesmo jogando quase toda a primeira fase com um time sub-20. Só que o time ainda não teve uma grande atuação e as últimas duas semanas provaram isso e mudaram todo o panorama.

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Nos últimos quatro jogos, o Rubro-Negro somou dois empates e duas derrotas, justamente na Arena da Baixada, não marcou nenhum gol e levou seis. O resultado disso foi um vice-campeonato estadual e uma situação mais delicada na Libertadores. O que prometia ser um início de Campeonato Brasileiro mais tranquilo, virou uma forte pressão. Mas nada que tire a confiança do técnico Paulo Autuori.

“Eu tenho que ver o resultado. Foram jogos onde tivemos todas as chances de ganhar. Então temos que ter mais cuidado. As chances nós temos criado, mas temos que ter mais tranquilidade. São jogadores que sempre fizeram gols e isso voltará a acontecer”, disse o treinador.

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Para melhorar o desempenho do time, a diretoria já trouxe alguns reforços. Os mais conhecidos são o meia Guilherme, que passou por Cruzeiro, Atlético-MG e estava no Corinthians, e o atacante Ederson, velho conhecido da torcida atleticana, quando atuou pelo Furacão em 2013, sendo artilheiro do Brasileirão daquele ano, com 21 gols. Uma alternativa para o mau momento de Grafite e Eduardo da Silva.

Guilherme é um dos reforços do Furacão para o Campeonato Brasileiro. Foto: Pedro Serápio

De qualquer maneira, o Atlético conta com um elenco forte. O goleiro Weverton, que também vem sendo convocado por Tite para a seleção brasileira, é o grande nome, mas o zagueiro Thiago Heleno, o lateral-direito Jonathan, o volante Otávio e o meia Nikão também estão se destacando. Peças suficiente para acreditar que o Rubro-Negro pode repetir a campanha de 2016, quando terminou em sexto lugar, conquistando uma vaga na Libertadores.

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Mas o sinal de alerta está ligado e, enquanto estiver dividindo atenções com Copa do Brasil e Libertadores precisará contar bem com o elenco para evitar um começo ruim e se complicar na reação mais tarde.

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Time-base: Weverton; Jonathan, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Matheus Rossetto, Nikão, Lucho González e Guilherme; Grafite. Técnico: Paulo Autuori