Chegou a hora de responder. O Atlético entra em campo hoje, às 22h, contra o Operário, no Germano Krüger, em Ponta Grossa, disposto a iniciar a recuperação no Campeonato Paranaense e mostrar que as críticas da torcida, evidentes nos jogos contra Foz e J. Malucelli, não procedem. Os jogadores e o técnico Claudinei Oliveira sentiram as cobranças, principalmente no último sábado, mas sabem que só se responde em campo – hoje e na sequência do Estadual. A partida terá transmissão da RPC.

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Os gritos “queremos jogador”, “o titular é pior que o juvenil” e “o time A é pior que o time B” parecem ainda estar ecoando no CAT do Caju. O elenco principal conquistou apenas um ponto em dois jogos, sem marcar um gol sequer – e o rendimento foi tão abaixo do esperado que Claudinei Oliveira toma o empate com o Jotinha como uma derrota. E sabe que agora o objetivo tem que ser somar pontos e mostrar bom futebol. “Não peço nada para o torcedor, não peço paciência. Nós vamos lutar e jogar e eles vão torcer. O Atlético sempre foi respeitado por ter uma torcida que incendeia o time, e espero que continue assim”, afirmou o treinador, em entrevista para a RPC e o GloboEsporte.com.

Se dependesse do técnico e dos jogadores, o Atlético já teria voltado a campo. “Pela gente já teria jogo segunda”, admitiu Claudinei, que confirmou a escalação dos titulares contra Operário e Maringá, jogo do sábado. Será uma sequência semelhante à que o time principal encarou na pré-temporada na Espanha, mas não há preocupação. “Aqui temos uma estrutura que deixa as coisas mais tranquilas. Vamos com o time amanhã (hoje), e na sexta avaliamos os jogadores. Se alguém não tiver condições, a gente segura e não coloca para jogar. Não estamos em um momento para correr riscos de lesões”, comentou o treinador rubro-negro.

Mas, ao mesmo tempo, a tendência que se apresenta é que os titulares sigam até o final do Paranaense – diferente do que se programou no início da temporada e mesmo quando do anúncio da estreia antecipada. “Se depender da gente, vamos jogar todas”, resumiu o volante Deivid, que falou ontem com a RPC. “Estamos preparados e prontos para render mais do que rendemos nos primeiros jogos”, garantiu o camisa 5 do Furacão.

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Claudinei Oliveira acabou relacionando a resposta que o time precisa dar ao torcedor à participação na sequência do Paranaense. “Se a gente perceber que o melhor é colocar os titulares em todos os jogos, vamos fazer. É a gente que o torcedor espera ver em campo. E nós vamos fazer a nossa parte para mostrar que as críticas não são procedentes, e vamos fazer isso até chegar ao nosso objetivo, que é o título”, finalizou.

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Em campo, Claudinei Oliveira ainda tem uma dúvida. Marcos Guilherme pode ganhar a vaga de Edigar Júnio, como aconteceu na partida de sábado. “A gente tem opção, que eu vou trabalhar agora, a dúvida é entre o Edigar Junio e o Marquinhos. Podemos usar o Marquinhos, mas quero usá-lo aberto. Nesse último jogo a gente pediu para ele ficar mais aberto, ele acabou movimentando, mas indo muito para dentro, o Natanael acabou ficando sozinho pela beirada. O restante da estrutura não devemos modificar”, afirmou o treinador atleticano. O teste dos três meias jogando juntos (Marcos Guilherme, Nikão e Nathan) não será repetido porque Nathan não vai a Ponta Grossa. E Claudinei não gostou do que viu no sábado. “Foi muito bom contra o Foz, mas já não rendeu contra o J. Malucelli”, admitiu.