Olhando pra cima

Atlético encerra sequência na Arena com vitória sobre o Bahia e em novo patamar

Pablo foi o nome do jogo na vitória do Atlético sobre o Bahia. Atacante é o exemplo desse Furacão ascendente. Foto: Marcelo Andrade

Três jogos em casa e três vitórias. O Atlético fez valer a sequência de mando de campo e alcançou o objetivo esperado. Somou nove pontos, largou definitivamente a zona de rebaixamento, e já começa a olhar para a metade de cima da tabela. Mas, mais do que os resultados em si, as atuações do Furacão nesses compromissos foram animadoras.

Tudo bem que os placares foram apertados – 2×1 no Grêmio, 1×0 no Vasco e 2×0 Bahia -, mas a postura do time na maior parte do tempo foi de quem buscou a vitória. No domingo (2), contra o tricolor baiano, o domínio rubro-negro foi nítido. Desde o primeiro tempo o Atlético foi para cima, encurralando o adversário no seu campo de defesa.

No total, foram 22 finalizações atleticanas a gol, sendo nove delas no alvo. E chutes, na maioria das vezes, em jogadas trabalhadas, com a bola sendo invertida de um lado para o outro, lançamentos e passes rápidos. O trio de criação, formado por Raphael Veiga, Nikão e Marcinho, além de Pablo, que saía da área para buscar a bola, deram trabalho para a defesa do Bahia.

Foi nessa movimentação que o Furacão colocou o adversário ‘na roda’. Tanto que só levou um susto na partida. No final da primeira etapa, Santos teve que fazer grande defesa em chute cruzado de Elton. No restante, pressão do Rubro-Negro, que passou 64,5% do tempo com a bola nos pés e criando, mas esbarrando em uma grande atuação do goleiro Douglas, que fechou o gol na primeira etapa.

Porém, lesionado, o arqueiro foi substituído no intervalo e aí abriu caminho para a vitória do Atlético, que seguiu indo para cima no segundo tempo e conseguiu abrir o placar justamente nessa movimentação dos homens de frente. Principalmente Pablo.

Embora centroavante, o atleta não ficou preso lá na frente. Aos 22, deu um lindo drible em Lucas Fonseca e chutou da entrada da área, sem chances de defesa. Dez minutos depois, apareceu pela direita e cruzou na medida para o estreante Rony encher o pé e marcar o segundo. Entre os gols, o camisa 92 atleticano ainda perdeu uma oportunidade de marcar, aí sim como homem de referência.

Confira a classificação completa do Brasileirão

A sequência tirou o Atlético da zona de rebaixamento e já o colocou na metade de cima da tabela, com mais de uma rodada de folga pra zona da degola, e apenas cinco pontos atrás do G6. Isso com um jogo em a ver ainda – o duelo com a Chapecoense, adiado para o próximo dia 13 -.

Agora, com três jogos seguidos como visitante, Palmeiras, Atlético-MG e a própria Chápe, sem contar o confronto com o Caracas, na Venezuela, pela Copa Sul-Americana, o Furacão tenta provar que se reformulou e sabe jogar longe da Arena. Mas que o Caldeirão voltou a fazer a diferença, o Rubro-Negro já provou que sim.

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