Há algumas rodadas o técnico do Atlético, Tiago Nunes, fala sobre poupar jogadores. Porém, na prática, o treinador acaba colocando “força máxima” em campo. Com exceção da partida contra o Paraná Clube, na última rodada do Brasileirão, quando três atletas foram deixados no banco para descansar, nos compromissos anteriores, o comandante atleticano optou por garantir um time com cara de titular.
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No entanto, no jogo contra o Santos, no domingo, a expectativa é de que, enfim, alguns desses jogadores tenham descanso e o plano do rodízio se confirme.
As “baixas” forçadas devem acontecer, principalmente, porque o Rubro-Negro terá, na próxima quarta-feira, um jogo decisivo contra o Caracas, pela Sul-Americana. Em diversas entrevistas, tanto o técnico, quanto os atletas, já deixaram claro que a diretoria atleticana trata como prioridade a competição. Uma vitória garantirá o time nas quartas de final. Ainda que tenha garantido um 2×0 no jogo de ida, na Venezuela, o Furacão vai querer “liquidar” o jogo e passar com tranquilidade.
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O lateral-direito Jonathan, o meia Raphael Veiga e atacante Pablo são alguns dos atletas que devem ser poupados contra o Santos para que estejam “inteiros” diante do Caracas.
Jonathan, campeão de assistências no time ao lado de Renan Lodi com seis passes decisivos ao gol, é uma baixa quase certa para o duelo contra o time do litoral paulista. O jogador deixou o clássico contra o Paraná ainda no primeiro tempo por conta de dores no pé, já lesionado. O substituto deve ser Diego Ferreira, que entrou no lugar do lateral na última partida.
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Ainda que o objetivo em preservar jogadores seja em benefício dos próprios atletas e, principalmente da equipe, nem sempre o elenco fica satisfeito em ficar no banco de reservas.
Pablo, por exemplo, diz que não gosta, mas respeita. “Não gosto de ficar de fora. Quero sempre estar jogando”. O atleta, por sinal, tem sido decisivo no resultados de algumas partidas. Não à toa, é o artilheiro do time com 13 gols na temporada, sendo 10 deles no Brasileirão.
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Apesar de se sentir incomodado quando não está entre os onze iniciais, Pablo explica que entende a escolha do técnico quando fica na reserva. “Obviamente que o jogador não fica feliz, fica rabugento, mas o Tiago é muito claro. Ele conversa em particular com alguns jogadores, explicando algumas situações. O rodízio está na rotina do clube. Então, os jogadores têm muita consciência de que precisam entrar jogadores frescos, 100% para ajudar a equipe”, finalizou o jogador.
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