O jogo entre Atlético e Santos ontem à tarde, na Vila Belmiro, estava morno. A posição intermediária na tabela dos dois times justificava pelo equilíbrio das ações. Mas quando tudo se encaminhava pro empate sem gols, o árbitro potiguar Caio Max Augusto Vieira roubou a cena.
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Já corriam os descontos da etapa final quando ele, resoluto, decretou pênalti em um lance normal de jogo entre Rony e Dodô na área atleticana, dando uma guinada no andamento da disputa. O Peixe não desperdiçou o “presente” do juiz e sacramentou a vitória magrinha, por 1×0, na cobrança do gringo Carlos Sánchez.
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O resultado garantiu a 8ª colocação da tabela do Brasileirão pro time da Vila Belmiro, que agora tem 36 pontos e galgou três posições com a combinação com outros resultados do final de semana. Com a derrota, o Furacão caiu pra 11º, perdendo um posto em relação à rodada anterior. De quebra, não foi desta vez que o time comandado por Tiago Nunes deu fim ao jejum de vitórias fora de casa neste Brasileirão.
Mudanças
De olho na partida decisiva contra o Caracas pela Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira, às 19h30, na Arena da Baixada, o treinador optou por poupar jogadores importantes. Jonathan deu lugar a Diego Ferreira e Pablo abriu passagem pra Marcelo Cirino. Mesmo que os dois substitutos não tenham comprometido, o que faltou ao time foi a sintonia que vem sendo apresentada desde que Nunes assumiu o Furacão, especialmente nas partidas disputadas na Arena da Baixada.
Sem a mesma pegada, o Rubro-Negro teve pela frente um time sem inspiração, que tentou tomar as iniciativas da partida por jogar em casa, mas que não conseguiu penetrar pela defesa atleticana. Até, é claro, o momento em que o apito falou mais alto e a penalidade foi assinalada de modo equivocado.
Depois da marcação, os atleticanos foram pra cima do árbitro e sobrou cartão pra Marcio Azevedo, Léo Pereira e Marcelo Cirino. No entanto, o árbitro manteve a decisão, que acabou por decretar o revés do Furacão, aos 51 minutos da etapa final.
O presidente atleticano Salim Emed resumiu o que aconteceu na Vila Belmiro. “Todo mundo viu. É uma vergonha”. A diretoria pretende tomar providências na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) mas, de antemão, acha muito difícil que a justiça seja feita após o apito final.
Agora, o time muda a chave e volta as atenções para o compromisso contra o Caracas, da Venezuela, no jogo de volta das oitavas de final da Copa Sul-Americana. Como venceu o primeiro compromisso por 2×0 na casa do adversário, a expectativa é de que o Furacão carimbe o passaporte para as quartas de final ao lado de sua torcida.
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