O planejamento ruiu. Transcorridos somente dois meses e meio da temporada 2015, o Atlético corre para refazer seu ano. Reformulação que parte do banco de reservas, que perdeu Claudinei Oliveira como técnico, até o elenco de jogadores, que dá vexame histórico no Paranaense.
Com três derrotas e um empate do time principal no Estadual, Oliveira foi dispensado pelo Furacão no domingo, após reunião no CAT do Caju com a diretoria. Ney Franco, Ricardo Drubscky e Adilson Batista são cotados para assumir o cargo. “Algumas coisas ainda estão sendo discutidas. Só comento quando já está certo”, declarou Paulo Carneiro, diretor de futebol do clube.
Contratado há menos de uma semana, o baiano já chegou para socorrer o futebol do Furacão. Passou a ocupar uma posição que estava vaga desde junho do ano passado, quando Antônio Lopes deixou a Baixada.
Após iniciar o Paranaense com o sub-23, a diretoria do clube decidiu abandonar o planejamento e mandar a campo o time principal. A mudança de direção, entretanto, está sendo catastrófica.
Por isso, além da busca pelo novo técnico, Carneiro tem a missão de reforçar a equipe. Entre os conselheiros do clube, o elenco é considerado fraco para a disputa do Brasileiro e da Copa do Brasil. Uma série de contratações está na pauta.
O cenário é considerado assustador. Desde que chegou, dia 10, Carneiro viu duas derrotas. Em Ponta Grossa, no dia 11, o Operário levou a melhor sobre o Atlético, por 1×0. E, no sábado, o Maringá venceu por 2×1, em plena Baixada.
O Rubro-Negro ocupa apenas a nona posição no Paranaense, com oito pontos. Restando duas rodadas para o término da primeira fase, só um milagre salva a equipe do Torneio da Morte (ver página 9).
Apesar do drama, o técnico Claudinei Oliveira deixou o clube falando em “bom trabalho”. “Agradeço pela oportunidade e saio com a cabeça erguida, da mesma forma como foi em todos os outros clubes em que passei”, declarou o santista, em nota enviada por sua assessoria.