Vitória na Justiça

Atlético consegue suspender o processo do “caso Arena”

Desta vez, o Atlético levou vantagem na Justiça. O clube conseguiu uma vitória ao obter a suspensão do processo pelo governo estadual, representado pela Fomento Paraná, que pedia a penhora da Arena da Baixada caso a dívida de R$ 226,1 milhões não fosse paga – ainda a pendenga da remodelação do Joaquim Américo para a Copa do Mundo. A decisão foi do juiz Guilherme de Paula Rezende, da 4ª Vara da Fazenda Pública.

“Como o acordo não foi concretizado por enquanto, a Fomento voltou a pedir a execução da dívida. Mas o Atlético conseguiu a suspensão do processo até o seu julgamento”, conta o advogado rubro-negro, Luiz Fernando Pereira. “O Atlético argumentou que o acordo tripartite não foi cumprido na íntegra e o juiz acatou a argumentação para suspender o processo”, explica o advogado. A suspensão é válida até o julgamento do processo, que não tem data prevista para ocorrer.

A posição do Furacão é a mesma desde a definição do valor final da obra, que foi de R$ 346 milhões. Para o clube, o valor total deveria ser dividido em três e não só o orçamento original, de R$ 184 milhões. O Estado até chegou a sinalizar que concordava com o acordo, mas ele esbarrou na Prefeitura, que mantém o discurso de só aceitar o orçamento inicial.

Em agosto de 2015, a Fomento Paraná entrou na Justiça por causa do atraso no pagamento das parcelas do financiamento. O pedido de penhora incluía o CT do Caju, também dado de garantia pelo Furacão para realizar os empréstimos para a reforma do estádio. No entanto, o foco acabou ficando no estádio, que sozinho já vale o suficiente para quitar essa dívida.

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