Num cenário desolador, Nacional e Atlético fizeram uma partida fraca ontem no estádio Erich George, em Rolândia. O Furacão venceu por 1×0 e chegou a seis pontos na disputa para fugir do rebaixamento do Campeonato Paranaense – nada mais que a obrigação rubro-negra no “morre-morre” do Estadual.

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O jogo começou com um jeitão de Torneio da Morte. Chutões, gramado irregular, iluminação ruim, erros, gritaria do técnico Papagaio, do Nacional. Foram vinte minutos de uma partida sonolenta, sem oportunidades. Mas o Atlético abriu o placar na primeira jogada que acertou. Cruzamento da direita, a defesa se preocupou com Douglas Coutinho e Bruno Mota ficou sozinho para fazer 1×0. A festa do garoto tinha motivo – era o primeiro gol como profissional da grande revelação atleticana na temporada.

O gol não melhorou muito o jogo. O Nacional bem que queria atacar mas esbarrava na falta de qualidade do time. E o Furacão sofria com o gramado e com suas próprias carências. O destaque solitário era Bruno Mota, que conseguia acertar algumas jogadas – era praticamente uma ilha de talento no melancólico Erich George. “O Atlético não pode reclamar dessas coisas, gramado e dificuldades. Temos que encarar as coisas ruins, porque entramos em uma competição que não era nossa”, admitiu o goleiro Weverton.

E na etapa final os donos da casa se animaram – mesmo com o grande susto do choque do goleiro Allyson com a trave (o goleiro teve que ser levado para o hospital). Encontrando espaços na marcação atleticana, o Nacional passou a arriscar mais, quase sempre errando, mas vez por outra obrigando Weverton a trabalhar. Enderson Moreira, à beira do gramado, estava enlouquecido ao ver o Atlético sofrendo para segurar o primário time de Rolândia até o fim do jogo. Imagine o torcedor.

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