O Atlético é campeão da Copa Sul-Americana. Por mais simples que seja a frase, nada é mais representativo após a sufocante vitória nos pênaltis desta noite sobre o Junior Barranquilla na Arena da Baixada. O título coroa o trabalho do técnico Tiago Nunes e dos jogadores, que saíram do fundo do poço para praticar o futebol mais elogiado do Brasil neste final da temporada, e fecharem 2018 com uma inédita conquista internacional.
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O título, que veio pela primeira vez numa finalíssima no estádio Joaquim Américo, garante também uma vaga na fase de grupos da Copa Libertadores, uma alta premiação em dinheiro, a disputa da Recopa contra o River Plate e ainda a Copa Suruga, no Japão. Além de tudo, é o salto que o Rubro-Negro buscava para se transformar em um dos protagonistas do futebol sul-americano. O projeto prevê que esta seja apenas a primeira taça de um Atlético que a partir de agora se chama Athletico e que quer entrar de vez no ‘clube dos grandes’.
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Quem acompanhou a derrota do Atlético para o Botafogo, no dia 12 de junho, certamente não acreditaria se ouvisse que exatos seis meses depois o clube estaria comemorando um título continental. Naquela noite no Engenhão, o Furacão era um time inofensivo, vulnerável e derrotado sob o comando de Fernando Diniz. O treinador que buscava revolucionar o nosso futebol deixava a equipe, à época, na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. E sem esperanças de melhora.
Foi aí que veio a parada para a Copa do Mundo. E a troca no comando técnico, que parecia apenas uma medida para estancar a crise, se tornou o ponto de partida para uma arrancada que se completa na festa na Baixada com o título da Sul-Americana. Praticamente com os mesmos jogadores, Tiago Nunes assumiu como interino. E mesmo sem ser oficialmente efetivo pela diretoria, transformou o Atlético.
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Ele trouxe o time para o estilo que o consagrou, de agressividade e alta rotação ofensiva. Arrumou a defesa. Fez com que jogadores como Pablo, Raphael Veiga e Lucho González voltassem a brilhar. E apostou nos jovens Bruno Guimarães, Renan Lodi e Léo Pereira. O impacto foi sentido rapidamente. A zona de rebaixamento no Brasileirão virou passado. E o sonho do título internacional foi, aos poucos, virando realidade.
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Após uma classificação sofrida diante do Newell’s Old Boys, o Furacão passou por cima do Peñarol, com direito a uma goleada por 4×1 em Montevidéu. Depois, foi o Caracas, eliminado com tranquilidade e duas vitórias, na Venezuela e em Curiitba. Nas quartas de final, um desafio dificílimo com o Bahia. Vitória fora e derrota em casa (a única nessa “era Tiago Nunes), e a vaga só veio nos pênaltis. Já na semifinal a superioridade atleticana ficou evidente nos dois confrontos com o Fluminense.
No jogo de ida da final com o Junior Barranquilla, um empate emocionante em 1×1, com Santos sendo decisivo no último lance da partida. Em casa, na Baixada lotada, veio a conquista tão esperada pela torcida. Hora de gritar, de vibrar, de comemorar. E tudo resumido em uma simples frase: o Atlético é campeão da Copa Sul-Americana.
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