Foi sofrido, foi na raça, foi na superação. Assim veio a primeira vitória do Atlético no Campeonato Brasileiro. De forma heroica e com um jogador a menos desde o primeiro tempo, o Furacão venceu o Galo por 1×0, na noite desta quarta-feira (14), na Arena Independência, em Belo Horizonte, chegou aos 5 pontos, mas não saiu ainda da lanterna do Campeonato Brasileiro. Para manter o embalo, o time rubro-negro joga de novo fora de casa diante do Atlético-GO, neste sábado, em Goiânia.

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Somente um time jogou no primeiro tempo. O Atlético-MG, jogando em casa e pressionado pela sequência de resultados ruins no Campeonato Brasileiro, passou 45 minutos atacando o Atlético em busca do primeiro gol. A primeira chance do Galo veio aos 12 minutos com Elias, que tentou o cruzamento e quase encobriu o goleiro Santos. Depois, o meia do time mineiro assustou mais uma vez, mas o chute de fora da área, depois da jogada de Marlone, passou perto da meta do goleiro Santos.

Diante do jogo de alta velocidade do Atlético-MG, o Furacão, para conter o ímpeto dos donos da casa, recuou demais e atraiu de vez o Galo para o seu campo. Aos 25 minutos, depois da jogada de Rafael Moura, Robinho chegou a marcar, mas o impedimento foi corretamente marcado.

Com a marcação do Galo sob pressão, o Atlético não conseguia passar do meio de campo. O time mineiro, então, criou sua melhor chance aos 35 minutos. A defesa atleticana vacilou, Elias recebeu livre, serviu Robinho, mas o atacante do Galo, livre na pequena área, mandou por cima. A situação do Furacão ainda ficou pior nos minutos finais do primeiro tempo. O meia Lucho González, que já tinha cartão amarelo, parou o contra-ataque dos donos da casa com falta e foi expulso.

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Com um jogador a menos, o Atlético voltou do intervalo com Deivid e Douglas Coutinho nas vagas de Rossetto e Yago. Mas o jogo não mudou muito de figura. O Atlético-MG continuou pressionando e o Furacão optou por apenas se defender. Mesmo assim, apesar da maior posse de bola do Galo, foi o time rubro-negro que quase marcou. Aos 16, depois da cobrança de escanteio, Deivid cabeceou na trave.

Logo depois, o Atlético-MG chegou a marcar com Rafael Moura, mas a arbitragem marcou o impedimento em um lance bastante duvidoso. O Galo seguiu em cima, mas cada vez mais nervoso e sem poder de penetração, já que o Furacão se defendia bem. Aos 21, Rafael Carioca recebeu na entrada da área, bateu colocado, mas Thiago Heleno salvou. Dois minutos depois, Otero cobrou falta, a bola desvio na barreira e quase entrou.

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Com o passar do tempo, a torcida do Galo, impaciente, passou a cobrar mais a equipe e deixou o time mais nervoso em campo. Mesmo assim, mais ofensivo, o Atlético-MG chegou perto de marcar aos 26 minutos. Elias recebeu de Robinho na área, chutou no canto e Santos salvou. Na sequência, em contra-ataque rápido, Nikão bateu cruzado e o goleiro Victor evitou o gol atleticano.

Nos minutos finais, o Galo foi com tudo para o ataque. O Atlético se segurou como pôde. Quando passava pela defesa, o goleiro Santos garantia o empate. Aos 36, de cabeça, Otero quase marcou. Um minuto depois, depois de Douglas Coutinho perder a bola no ataque, Rafael Moura bateu colocado e Santos salvou. De tanto se defender, o Furacão conseguiu a vitória aos 45 minutos. No chutão para frente, Felipe Santana falhou e Sidcley, na cara do gol, bateu na saída de Victor e decretou a vitória no Independência.

FICHA TÉCNICA

SÉRIE A
1º Turno – 7ª Rodada 

Atlético-MG 0x1 Atlético

Local: Arena Independência – Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (PE)
Assistentes: Clovis Amaral da Silva (PE) e Cleberson do Nascimento Leite (PE)
Gol: Sidcley, 45 do 2º
Cartões amarelos: Lucho González, Deivid, Jonathan, Nicolas (CAP); Leonardo Silva, Alex Silva (CAM)
Cartão vermelho: Lucho González (CAP)
Público total: 10.924
Renda: R$ 247.638,00

Atlético-MG
Victor; Alex Silva (Thales), Leonardo Silva, Felipe Santana e Fábio Santos; Rafael Carioca, Elias (Élder), Marlone e Valdívia (Otero); Robinho e Rafael Moura.
Técnico: Roger Machado

Atlético
Santos; Jonathan, Wanderson, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Rossetto (Deivid) e Lucho González; Yago (Douglas Coutinho), Nikão (Nicolas) e Grafite.
Técnico: Eduardo Baptista