O Atlético tem vários motivos para acreditar que é possível vencer o confronto de hoje, diante do Bahia. A partida, na Arena da Baixada, a partir das 21h45, vale vaga para a semifinal da Sul-Americana. Contando com a vantagem conquistada por 1×0 no jogo de ida, o retrospecto de 13 jogos de invencibilidade na Arena, a força máxima entre os titulares e o apoio da torcida, que deve comparecer em peso, o Rubro-Negro tem tudo para fazer o Caldeirão ferver.

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No primeiro encontro entre as equipes pelas quartas de final da competição, em Salvador, o Furacão foi tímido em campo, não conseguindo criar grande volume de jogo. A partida foi marcada pelo uso do árbitro de vídeo, o VAR, que anulou dois gols marcados inicialmente pelo Bahia. Ainda que tenha vivido uma noite sem inspiração, o Atlético marcou um importante gol, assinalado por Pablo, aos 21 minutos do segundo tempo.

Porém, o técnico Tiago Nunes sabe que o comportamento da equipe no Joaquim Américo será outro. Por isso, garante que a forma como o time deve jogar, será muito diferente.

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“Jogando em casa, o nível de confiança é alto. A equipe consegue propor muito o jogo, com uma defesa sólida e um ataque potente”, destacou.

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Apostando no fator Arena como um grande diferencial para os últimos 90 minutos da decisão da vaga entre os quatro finalistas da disputa, o Rubro-Negro quer confirmar a boa fase jogando em casa. No campo atleticano, são 13 partidas de invencibilidade, sendo 12 vitórias consecutivas, com 32 gols marcados e apenas quatro sofridos. A última derrota do Furacão no Joaquim Américo foi no dia 9 de junho, quando a equipe ainda era comandada por Fernando Diniz. Na ocasião, o time perdeu por 1×0 para o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro.

Equilíbrio

Mesmo com a pequena vantagem conquistada no confronto de ida em Salvador, o comandante quer o time concentrado para o desafio.

“O equilíbrio é a palavra chave e espero que a gente possa manter isso”, explicou Nunes.

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A expectativa é de que o Rubro-Negro possa contar com o apoio vindo das arquibancadas. A venda de ingressos movimentou as bilheterias do estádio nos dias que antecederam o jogo. Ainda que o impasse entre a Torcida Organizada Os Fanáticos e a diretoria do Atlético não tenha chegado ao fim e não vá acontecer uma festa oficial da organizada, acredita-se que o público seja grande e empurre o time. Com números baixos de público durante todo o ano de 2018, o maior número de torcedores na Arena este ano foi na grande final do Campeonato Paranaense, quando cerca de 24 mil pessoas compareceram à finalíssima. Coincidentemente, foi o time de aspirantes comandado por Tiago Nunes que se consagrou como campeão invicto naquele jogo. Agora, a estimativa é que o público seja o maior do ano.

Caso todos os fatores contem a favor e o Atlético avance de fase, o Furacão igualará o feito de 2006, quando esteve na semi-final da Sul-Americana. Na ocasião, foi eliminado pela Pachuca, do México, que mais tarde se consagrara campeão.

O Atlético joga diante do Bahia pelo empate. Em caso de vitória por 1×0 para os visitantes, a decisão vai para os pênaltis. Caso o adversário vença por um gol de diferença a partir de 2×1, fica com a vaga.

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