Apesar de sequer ter uma data para estrear, o time titular do Atlético para 2018 começa a tomar forma. Com a confirmação da contratação de Thiago Carleto e com as chegadas de Raphael Veiga, Emerson e Pierre (todos por empréstimo, os dois últimos apenas no período do Campeonato Paranaense), o Furacão tem boas disputas por posição, além dos naturais “intocáveis”. Como a estrutura tática é uma política do clube, mesmo que Fernando Diniz queira impor mudanças mais radicais, elas não passarão pelo tradicional 4-2-3-1. E é dentro desse sistema que o Furacão vai se montar.
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É possível afirmar que o Rubro-Negro vai começar 2018 – na estreia da Copa do Brasil, diante do Caxias, em 31 de janeiro ou 7 de fevereiro – com quatro titulares absolutos. Hoje, os laterais Jonathan e Thiago Carleto, o zagueiro Thiago Heleno e o volante Pavez são peças garantidas em qualquer escalação do Atlético.
Apresentado oficialmente ontem, o ex-jogador do Coritiba está empolgado com a mudança de clube. “Estou muito contente. Esta escolha foi a melhor. Desde já, posso garantir isso. O jogador, acima de tudo, tem que se sentir bem com aquilo que ele faz. Com certeza, estou no melhor lugar do Brasil e que vai me dar totais condições de exercer o meu trabalho dentro de campo”, comentou o jogador.
Ele veio para a posição mais carente do Furacão, a lateral-esquerda – em que Sidcley e Fabrício não convenceram no ano passado. No outro lado, Jonathan é unanimidade. Melhor jogador atleticano em 2017, o camisa 2 renovou contrato e está pronto para manter o ritmo, com o objetivo de ter uma sequência maior de jogos. Mesmo caso de Pavez. O chileno chegou no decorrer da última temporada, e agora terá todo 2018 para atuar com a camisa rubro-negra. Já Thiago Heleno é o principal ídolo da torcida, e vai para o terceiro ano seguido na Baixada.
Nas outras posições, há disputas, umas com favoritos, outras nem tanto. No gol, por exemplo. Há quem defenda a efetivação de Santos, há quem ache que Léo foi contratado para ser titular, há até quem lembre que Rodolfo jogou com Fernando Diniz no Audax e que isso pode fazê-lo ganhar pontos na disputa. O companheiro do General na defesa tanto pode ser Paulo André, que vai para seu último ano na carreira; Wanderson, preparado para ser o líder da defesa no futuro; ou Emerson, que será “testado” no Paranaense.
O meio-campo virou um “campo de batalha”. Com a saída de Lucho González, Matheus Rossetto é o favorito para jogar como segundo volante, mas o recém-chegado Raphael Veiga pode jogar por ali. Caso queira mais marcação, Fernando Diniz pode apostar em Pierre, se ele for aprovado no Estadual, ou em Bruno Guimarães. Mais à frente, Veiga pode ser o camisa 10, mas aí disputa com Matheus Anjos, Guilherme e com o atual 10, Felipe Gedoz. Nikão agora tem como ‘sombra’ o veloz Marcinho, além de Sidcley, João Pedro e Giovanny.
Artilheiro da Série B pelo Paysandu, Bergson chegou cheio de cartaz ao Atlético. Larga na frente para ser o único atacante do time principal. Ederson é seu principal concorrente, pois Ribamar foi recrutado para o time que vai disputar o Campeonato Paranaense. Mas se ele brilhar, pode colocar mais uma dúvida na cabeça de Fernando Diniz.